Notícia
Quedas acentuadas da PT e da banca arrastam PSI-20 para uma descida superior a 1%
A bolsa nacional seguia em queda, numa altura em que a PT e os títulos da banca seguiam com perdas na ordem dos 2%. O PSI-20 cedia 1,01% e acompanhava a tendência dos congéneres europeus. Desde o início do ano, o índice perde mais de 34%, numa altura em que apenas a Jerónimo Martins consegue escapar às perdas.
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O principal índice da bolsa nacional recuava para os 8.552,92 pontos, com 16 acções em queda e quatro a subir. Depois de quatro dias de ganhos consecutivos, a bolsa nacional regressa às quedas, acumulando assim uma descida superior a 34% desde o início do ano, destacando-se dos congéneres europeus cujas perdas anuais não chegam aos 25%.
A banca também contribuía para a descida do índice, com o Banco Comercial Português (BCP) a perder 2,14% par aos 1,145 euros, o Banco Espírito Santo (BES) a descer 2,78% para os 9,10 euros e o BPI a recuar 1,84% para os 2,40 euros.
O sector bancário nacional seguia a mesma tendência dos congéneres europeus, num dia marcado por novos receios de perdas na banca devido a novas amortizações de activos devido à crise de crédito instalada nos mercados desde o Verão do ano passado.
A Galp Energia recuava 0,55% para os 12,61 euros depois de ter subido mais de 10% na semana passada em reacção a novas descobertas de petróleo no Brasil. A Energias de Portugal (EDP) cedia 0,3% para os 3,315 euros enquanto a EDP Renováveis contrariava a tendência e subia 0,15% para os 6,50 euros.
Jerónimo Martins é a única a subir desde o início do ano
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A empresa liderada por Luis palha da Silva é a única do PSI-20 a conseguir valorizar, com o mercado a aplaudir a apresentação dos resultados do primeiro semestre do ano.
A cotada do PSI-20 que mais perde desde o início de 2008 é a Sonae SGPS, que acumula uma descida superior a 60%, seguida pela Sonae Indústria, que cede 58,8%.
Excluindo a Jerónimo Martins não há nenhuma cotada no principal índice a perder menos de 6% e 14 dos 20 títulos desvalorizam inclusivamente mais de 25%.
Glintt perde mais de 19 milhões em quatro dias
As acções da Glintt, ex-ParaRede, mantêm a tendência de perdas verificada desde que as acções voltaram a negociar, após o processo de renominalização dos títulos.
A Glintt perdia 1,54% para os 1,28 euros, ou seja, menos 14,64% do que o valor a que as acções começaram a negociar (1,50 euros) na última sexta-feira.
Considerando o número de acções da empresa, que surgiu após a fusão da ParaRede com a Consiste, o valor de mercado da Glintt já diminuiu em mais de 19 milhões de euros neste quatro dias.
Glintt desliza |
Queda supera já os 14% em 4 dias |