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PT e EDP impulsionam bolsa nacional

A bolsa nacional seguia a valorizar, em linha com as restantes praças europeias, impulsionada pela Portugal Telecom (PT) e pela EDP – Energias de Portugal. O PSI-20 avançava 0,08% com o Banco Comercial Português a travar maiores ganhos.

02 de Novembro de 2004 às 12:16
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A bolsa nacional seguia a valorizar, em linha com as restantes praças europeias, impulsionada pela Portugal Telecom (PT) e pela EDP – Energias de Portugal. O PSI-20 avançava 0,08% com o Banco Comercial Português a travar maiores ganhos.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.535,82 pontos com nove acções a subir, sete em queda e quatro inalteradas, numa sessão com «fraca liquidez», segundo o operador Pedro Correia da Silva da Título.

As praças europeias valorizavam com as instituições bancárias e com as transportadoras aéreas a subir. Os preços do petróleo seguiam em queda, o que beneficiava os mercados.

A Portugal Telecom (PT) [PTC], que apresentou hoje os resultados dos primeiros nove meses, era o título que mais impulsionava o índice, com uma subida de 0,67%, para os 9,05 euros.

A PT registou resultados líquidos de 456,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um crescimento de 63,4% face ao ano passado, o que ficou abaixo das expectativas dos analistas, que aguardavam lucros de 460,7 milhões no período em análise.

A PT Multimédia [PTM] avançava 0,65% para os 18,64 euros. Os resultados líquidos da PT Multimédia relativos aos nove primeiros meses do ano dispararam de 8,9 milhões de euros em 2003 para 48,4 milhões de euros este ano, anunciou hoje a empresa. Segundo Pedro Correia da Silva, a PTM «está num ponto importante – nos 18,64 euros – e deverá continuar a subir nas próximas sessões».

A Energias de Portugal [EDP] também subia 0,43%, para os 2,35 euros e a Brisa [BRISA] avançava 0,31% para os 6,48 euros.

O sector da banca seguia misto, com o Banco BPI [BPIN] a subir 0,32% para os 3,09 euros, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 0,54% para os 1,85 euros contrariando a valorização do índice. O Banco Espírito Santo (BES) seguia inalterado nos 13,45 euros.

A Sonae SGPS [SON] também contrariava a tendência do índice com perdas de 1,02% para os 0,97 euros. A empresa apresenta hoje os resultados após o fecho do mercado.

A Sonae Indústria [SONA] também deslizava 1,90% para os 4,64 euros. A participada do grupo Sonae registou resultados líquidos de 26,7 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, o que representa uma melhoria de face aos prejuízos de 59,1 milhões obtidos um ano antes.

«A Sonae Indústria está preparada para fazer o ‘demerge’ mas há condições subjectivas que não estão reunidas», avançou o CEO Carlos Moreira da Silva ao Jornal de Negócios.

A Cimpor [CIMP] recuava 0,95% para os 4,16 euros. A cimenteira não consegue registar no Brasil a exploração da sua mina de calcário comprada em 1997, o que está a pôr em causa 15% do seu investimento feito no país.

A Portucel [PTCL] também influenciava a tendência do principal índice nacional, com uma queda de 1,30% para os 1,52 euros.

O sector de «media» seguia com a Cofina [COFI] e a Media Capital a perderem 0,26% para 3,81 euros e 0,93% para 5,30 euros, respectivamente, enquanto a Impresa [IPR] ganhava 0,66% para os 4,61 euros.

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