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Preço do petróleo nas mãos dos EUA

O crude encareceu dois dólares na semana passada, tanto em Londres, onde ficou a negociar em torno dos 74,50 dólares, como em Nova Iorque, onde superou os 76 dólares. O petróleo esteve a subir quase toda a semana, até que, na sexta-feira, caiu, pressionad

10 de Setembro de 2007 às 06:50
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O crude encareceu dois dólares na semana passada, tanto em Londres, onde ficou a negociar em torno dos 74,50 dólares, como em Nova Iorque, onde superou os 76 dólares. O petróleo esteve a subir quase toda a semana, até que, na sexta-feira, caiu, pressionado pelos receios de que poderá haver um abrandamento económico nos EUA, o que levará a uma redução do consumo de combustíveis.

No entanto, o petróleo esteve a subir em todas as sessões anteriores, ganhando quase 3% nas duas principais praças. As razões para a subida prendem-se com o receio de que haja uma quebra na produção, ainda para mais numa altura em que a organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) está decidida a não aumentar as suas quotas de exploração de crude.

O cartel, responsável por cerca de 40% do petróleo extraído em todo o mundo, vai reunir amanhã, devendo manter os seus níveis de produção nos valores actuais, de acordo com as últimas declarações de ministros de países membros da OPEP.

É, portanto, entre estas duas premissas que o preço do crude vai continuar a evoluir nas próximas semanas. Se o pessimismo se mantiver nos mercados mundiais quanto à evolução económica dos EUA, a tendência continuará a ser de queda. Se, por outro lado, os sinais provenientes dos EUA forem positivos, é possível que o petróleo volte a subir e aproximar-se dos máximos históricos. Até porque a subida dos preços tem vindo a ser sustentada pela diminuição das reservas de petróleo e combustíveis neste país.

Os analistas contactados pela Bloomberg consideram que os receios de abrandamento económico nos EUA irão pesar mais na tomada de decisões dos investidores, pelo que esperam uma correcção dos preços do crude esta semana. De um total de 31 analistas, 12 esperam uma queda e oito uma subida. Os restantes estão neutrais.

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