O preço do crude subiu pela primeira vez em três dias após os Estados Unidos declarem que é «inaceitável» que o Iraque impeça os cientistas de falarem com os inspectores das Nações Unidas.

«O Iraque está a cometer um acto desafiante», disse Ari Fleischer, porta-voz da Casa Branca. George W. Bush anunciou que os Estados Unidos têm autoridade para atacar o Iraque, de forma a desarmarem o país pela força.

Em Londres, o preço do barril de «brent» [CO1] ou petróleo do Mar do Norte, para entrega em Março, subia 1,31%, nos 30,11 dólares (28,01 euros).

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude [CL1], para entrega em Março, valorizava 1,64%, nos 32,78 dólares (30,49 euros).

O porta-voz da Casa Branca referiu que as entrevistas com cientistas iraquianos não são «uma matéria para negociar», adiantando que a recusa de Saddam Hussein em permitir o encontro com os inspectores das Nações Unidas só torna «evidente que o Iraque tem alguma coisa a esconder».

A iminência de uma guerra no Iraque, provocando a interrupção da produção e exportação do petróleo, aliada à greve na Venzeuela impulsionou hoje o preço do crude.