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Powell garante que não foi tomada decisão sobre pausa na subida dos juros
Apesar de, ao contrário da nota de impresa da última reunião de política monetária, o comunicado da Fed desta quarta-feira não apontar para a possibilidade de mais uma subida dos juros diretores em junho, tal não significa uma pausa, sublinhou o presidente da Fed durante a conferência de imprensa, após o encontro.
O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell (na foto) deixou claro que o facto de não estarem presentes expressões no comunicado sobre a reunião do banco central desta quarta-feira que apontem para mais subidas da taxa de juro diretora no próximo mês não significa uma pausa no ciclo de endurecimento da política monetária.
"Hoje a taxa dos fundos federais foi aumentada em 25 pontos base. Não foi tomada nenhuma decisão sobre uma pausa [na subida dos juros diretores]", salientou Powell em resposta à questão colocada por uma jornalista durante a conferência de imprensa após a reunião de dois dias da Fed que terminou esta quarta-feira.
Isto porque, como o próprio Powell explicou, "no comunicado de março havia uma frase que dizia que o Comité [Federal do Mercado Aberto] previa que poderia ser apropriado um reforço adicional do endurecimento da política monetária".
Em março, o comunicado com as conclusões da Fed afirmava que "para o futuro, o banco central antecipa "que pode ser apropriado a consolidação" em termos de subida das taxas de juro, "para alcançar uma política monetária que seja suficiente restritiva para fazer regressar a inflação a 2% a longo prazo".
Já no comunicado resultante da reunião desta quarta-feira esta frase já não está presente, pelo que o "que dizemos é que ao determinar" ou não a subida dos juros diretores, "o Comité terá em conta determinados fatores", esclareceu o presidente da Fed.
"Trata-se de uma mudança significativa", frisou Powell. Assim, "seremos guiados pelos dados que nos chegam reunião a reunião e vamos abordar essa questão em junho", acrescentou o presidente da Fed.
Já olhando para o "outlook" para este ano, Powell afirmou que a expectativa para este ano era que a economia norte-americana registasse um crescimento modesto, não fazendo assim menção a uma recessão.
Por fim, o presidente da Fed reagiu ao anúncio do Tesouro dos EUA, sobre a possibilidade de os EUA entrarem em "default" já em junho, caso não haja uma subida do tecto da dívida.
Powell frisou que "ninguém deve assumir que a Fed pode proteger a economia dos potenciais efeitos a curto e longo prazo em caso de ‘default’".
"Estariamos num território desconhecido e as consequências para a economia seriam altamente incertas e adversas", complementou Powell.
(Notícia atualizada às 20h:15m).
"Hoje a taxa dos fundos federais foi aumentada em 25 pontos base. Não foi tomada nenhuma decisão sobre uma pausa [na subida dos juros diretores]", salientou Powell em resposta à questão colocada por uma jornalista durante a conferência de imprensa após a reunião de dois dias da Fed que terminou esta quarta-feira.
Em março, o comunicado com as conclusões da Fed afirmava que "para o futuro, o banco central antecipa "que pode ser apropriado a consolidação" em termos de subida das taxas de juro, "para alcançar uma política monetária que seja suficiente restritiva para fazer regressar a inflação a 2% a longo prazo".
Já no comunicado resultante da reunião desta quarta-feira esta frase já não está presente, pelo que o "que dizemos é que ao determinar" ou não a subida dos juros diretores, "o Comité terá em conta determinados fatores", esclareceu o presidente da Fed.
"Trata-se de uma mudança significativa", frisou Powell. Assim, "seremos guiados pelos dados que nos chegam reunião a reunião e vamos abordar essa questão em junho", acrescentou o presidente da Fed.
Já olhando para o "outlook" para este ano, Powell afirmou que a expectativa para este ano era que a economia norte-americana registasse um crescimento modesto, não fazendo assim menção a uma recessão.
Por fim, o presidente da Fed reagiu ao anúncio do Tesouro dos EUA, sobre a possibilidade de os EUA entrarem em "default" já em junho, caso não haja uma subida do tecto da dívida.
Powell frisou que "ninguém deve assumir que a Fed pode proteger a economia dos potenciais efeitos a curto e longo prazo em caso de ‘default’".
"Estariamos num território desconhecido e as consequências para a economia seriam altamente incertas e adversas", complementou Powell.
(Notícia atualizada às 20h:15m).