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"Portugal tem uma carga fiscal elevada que deve ser reduzida", critica Isabel Ucha
A presidente da bolsa de Lisboa defende uma redução gradual dos impostos no país. E lembra que os investidores são avessos à instabilidade do regime fiscal.
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Leonor Mateus Ferreira
leonorferreira@negocios.pt
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Rosário Lira
Antena 1
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Bruno Colaço - Fotografia
18 de Setembro de 2022 às 12:00
A presidente da Euronext Lisbon, Isabel Ucha, defende que o caminho da consolidação orçamental é importante para Portugal para que seja possível aliviar uma carga fiscal que considera pesada no país. Além da redução, pede estabilidade no regime fiscal, mais favorável à captação de investimento.
"Em matéria fiscal, a minha opinião, é sobretudo que devemos ter, tanto quanto possível, estabilidade fiscal e tanto quanto possível uma abordagem à fiscalidade enquanto aquilo que pesa na economia portuguesa, nas empresas e nas pessoas", afirmou.
"Portugal tem uma carga fiscal genericamente elevada e que deve ser reduzida progressivamente com medidas estruturais e persistentes de redução da carga fiscal."
Neste sentido, Isabel Ucha considera que seria vantajoso que Orçamento do Estado (OE) para 2023 não só não penalizasse fiscalmente o investimento, como até introduzisse alguns incentivos transitórios à poupança e investimento em mercado de capitais.
"No âmbito da fiscalidade é muito importante haver estabilidade fiscal e redução no nível fiscal. Temos ficado aquém do que seria desejável", criticou, lembrando a decisão pelo englobamento obrigatório, para contribuintes com rendimentos mais elevados, de mais-valias de investimentos detidos por menos de 12 meses. "É uma medida que vem ao invés do que deveria ser o caminho de estabilidade."
"Em matéria fiscal, a minha opinião, é sobretudo que devemos ter, tanto quanto possível, estabilidade fiscal e tanto quanto possível uma abordagem à fiscalidade enquanto aquilo que pesa na economia portuguesa, nas empresas e nas pessoas", afirmou.
Neste sentido, Isabel Ucha considera que seria vantajoso que Orçamento do Estado (OE) para 2023 não só não penalizasse fiscalmente o investimento, como até introduzisse alguns incentivos transitórios à poupança e investimento em mercado de capitais.
"No âmbito da fiscalidade é muito importante haver estabilidade fiscal e redução no nível fiscal. Temos ficado aquém do que seria desejável", criticou, lembrando a decisão pelo englobamento obrigatório, para contribuintes com rendimentos mais elevados, de mais-valias de investimentos detidos por menos de 12 meses. "É uma medida que vem ao invés do que deveria ser o caminho de estabilidade."