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Petróleo mantém-se a negociar perto do máximo histórico
O petróleo continua a negociar nos níveis mais altos de sempre suportado pela crise política que se vive na América Latina e pelo anúncio de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo não vai aumentar a produção.
O petróleo continua a negociar nos níveis mais altos de sempre suportado pela crise política que se vive na América Latina e pelo anúncio de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo não vai aumentar a produção.
O West Texas Intermediate (WTI) [CL1] valorizava 0,27% para os 104,80 dólares, em Nova Iorque depois de ontem ter registado o valor recorde de 104,95 dólares.
Em Londres o "brent", que serve de referência à economia portuguesa, seguia a negociar nos 101,76 dólares ao valorizar 0,12%.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que detém mais de 40% da produção petrolífera, anunciou ontem que não vai alterar a sua produção.
O ministro Ali al-Naimi, da Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, afirmou que a procura e a oferta estão estáveis, de acordo com a Bloomberg.
As reservas de petróleo nos EUA caíram esta semana, contrariando as estimativas dos analisas, com os inventários de crude a diminuírem 3 milhões de barris quando os analistas esperavam que as reservas aumentassem 2,4 milhões.
Os inventários de produtos destilados, que inclui o gasóleo para aquecimento e rodoviário, diminuíram 2,3 milhões de barris quando os analistas esperavam uma redução de 1,6 milhões.
Por outro lado os rebeldas da Colômbia atacaram um oleoduto junto à fronteira com o Equador.
As autoridades venezuelanas decidiram fechar a fronteira com a Colômbia, anunciou o ministro venezuelano da Agricultura, Elias Jaua, esta semana na sequência da crise diplomática que opõe a Colômbia à Venezuela e ao Equador.