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Petróleo ganha terreno pelo segundo dia consecutivo

As cotações do petróleo estão a subir pelo segundo dia consecutivo, com os operadores a preparem-se para o fim-de-semana prolongado nos Estados Unidos, durante o qual o Irão irá analisar uma proposta russa para solucionar o conflito relativamente ao seu p

17 de Fevereiro de 2006 às 12:16
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As cotações do petróleo estão a subir pelo segundo dia consecutivo, com os operadores a preparem-se para o fim-de-semana prolongado nos Estados Unidos, durante o qual o Irão irá analisar uma proposta russa para solucionar o conflito relativamente ao seu programa nuclear.

O crude de referência para a Europa, «brent» do Mar do Norte, é o que está a ganhar mais terreno, ultrapassando mesmo o seu congénere dos EUA – o que não acontece muitas vezes. O «brent» subia 2,4% em Londres, para 60,20 dólares por barril, ao passo que o West Texas Intermediate valorizava 1,47% no mercado nova-iorquino, nos 59,32 dólares.

Responsáveis iranianos e russos irão reunir-se na segunda-feira para debaterem a oferta russa de enriquecer urânio no seu território para o Irão, com o objectivo de quebrarem o impasse entre aquela nação do Médio Oriente e os países que consideram que o seu programa nuclear é uma forma de fabricar armas. Saliente-se que a Bolsa de Nova Iorque estará encerrada na segunda-feira devido ao feriado do «President’s Day».

«Os investidores não querem ficar com posições curtas num período de três dias, quando poderão surgir algumas novidades do lado do Irão», comentou Tony Machacek, corretor da Bache Financial, citado pela Bloomberg. O mesmo responsável acrescentou que qualquer redução da oferta da OPEP ou tensão geopolítica terá um efeito de suporte no mercado.

Por outro lado, um comando rebelde nigeriano disse que os seus militantes vão declarar «guerra total» às petrolíferas estrangeiras, o que intensificou os receios de uma perturbação da oferta por parte do maior produtor africano de crude. O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger deu às petrolíferas estrangeiras um prazo - até logo à meia-noite – para deixarem a região. Saliente-se que no mês passado a produção de petróleo da Nigéria diminuiu em 9% devido aos estragos nas instalações depois de ataques dos rebeldes.

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