O preço do barril de petróleo acentuou a tendência negativa e segue a cair mais de 1%, depois do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter revelado que está preocupado com os elevados preços da matéria-prima e com o impacto dos mesmos na economia mundial. O responsável admite aumentar a produção.

O West Texas Intermediate (WTI) [cl1], transaccionado em Nova Iorque, seguia a desvalorizar 1,28% para os 74,82 dólares, enquanto em Londres, o "brent" [co1], que serve de referência para as importações nacionais, deslizava 1,03% e cotava nos 76,84 dólares por barril.

A aliviar a pressão sobre os preços da matéria-prima está o facto do presidente da OPEP, Mohamed Al-Hamli ter revelado, em entrevista à Reuters, que o grupo poderá aumentar a produção para ampliar as reservas de petróleo.

O responsável, que é igualmente ministro do petróleo dos Emiratos Árabes Unidos, está preocupado com os elevado preços da matéria-prima (que tem estado a ser transaccionada próximo de valores recorde) e os potenciais efeitos no crescimento das economias mundiais.

A OPEP, organização responsável por 40% do petróleo produzido no mundo, afirma, no boletim mensal da Kuwait Petroleum, que considera valores entre 60 e 65 dólares por barril de "razoáveis" para o crude.