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Petróleo cai mais de 1% com declarações de membro da OPEP
O preço do barril de petróleo recuava mais de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque, depois do ministro do petróleo da Arábia Saudita ter afirmado que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a manter o mercado bem fornecido.
O preço do barril de petróleo recuava mais de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque, depois do ministro do petróleo da Arábia Saudita ter afirmado que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) está a manter o mercado bem fornecido.
O contrato de futuros sobre o West Texas Intermediate (WTI) [cl1], transaccionado em Nova Iorque, recuava 1,22% para os 74,25 dólares por barril, depois de ter igualado o máximo histórico nos 75,35 dólares. Em Londres, o barril de «brent» [co1] deslizava 1,01 % para os 73,82 dólares por barril.
Na passada sexta-feira, o crude atingiu o valor mais elevado de sempre ao tocar nos 75,35 dólares por barril e, em Londres, o «brent» que serve de referência a Portugal, chegou ao máximo histórico de 74,79 dólares por barril.
A pressionar a cotação do «ouro negro» nos mercados internacionais estão as declarações do ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, feitas à saída do Fórum Internacional de Energia (FIE) que reuniu os onze membros da OPEP, e que teve lugar em Doha, no Quatar.
Ali al-Naimi afirmou que o Mundo está bem fornecido de petróleo e que «não existe uma procura extra» da matéria-prima. O mesmo responsável citado pela Bloomberg, acrecsentou que «não há compradores, mesmo para o crude», transaccionado em Nova Iorque.
Para o actual presidente da OPEP, o ministro do Petróleo da Nigéria, Edmund Daukoru, «não há justificação [para a produção em plena capacidade] e, de qualquer forma, não há capacidade de refinação para acomodar um acréscimo de produção», afirmou o responsável à saída do FIE.