O preço do barril de petróleo avançava nos mercados internacionais, depois do Departamento de Energia dos EUA ter revelado que as reservas de gasolina do país caíram inesperadamente na semana passada, e com o fracasso nas conversações acerca do conflito entre Israel e o Líbano.

A meio da tarde foram divulgadas nos Estados Unidos as reservas do país da semana terminada a 21 de Julho. Segundo o Departamento de Energia (DOE), os «stocks» de gasolina – combustível que regista forte procura durante os meses de verão – recuaram em 3,16 milhões de barris.

Esta quebra surpreendeu o painel de 17 analistas consultados pela agência Bloomberg que estimavam que tivessem ficado inalteradas.

As reservas de crude contrariaram as estimativas dos mesmos analistas, que apontavam para uma queda de 500 mil barril, ao aumentarem em 30 mil barris para os 335,65 milhões.

Em reacção aos dados do DOE, o West Texas Intermédia (WTI) [cl1], negociado em Nova Iorque, avançava 0,5% para os 74,15 dólares, enquanto que em Londres, o barril de «brent» subia 1,02% para os 74,03 dólares.

Para além das reservas, também a impulsionar as cotações da matéria-prima estava o facto de as conversações entre a secretária de estado norte-americana Condoleeza Rice, o primeiro-ministro do Líbano e vários ministros dos negócios estrangeiros da Europa, acerca do conflito entre Israel e as forças do Hezbollah no Líbano, terem terminado sem que se chegasse a qualquer acordo.