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Petróleo regista maior queda semanal dos últimos três meses

Apesar de seguir em terreno positivo, a subida não foi suficiente para cobrir a queda da semana. A matéria-prima registou a maior queda semanal dos últimos três meses em Nova Iorque, chegando a atingir mínimos de Novembro de 2010.

05 de Agosto de 2011 às 19:19
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O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e valor de referência para as importações europeias, valoriza 1,41% para 108,76 dólares por barril.

Também em Nova Iorque, o barril de crude WTI, negociado na Nymex, segue em terreno positivo a ganhar 0,02% para 86,65 dólares por barril.

Apesar dos valores positivos que está a alcançar neste momento, esta semana a matéria-prima recuou fortemente, acumulando até ao momento uma derrapagem de 6,4% em Londres e 9,1% em Nova Iorque.

O facto da taxa de desemprego dos EUA e os juros da dívida dos países periféricos da Europa terem caído estará a atenuar o pessimismo dos investidores com a evolução do consumo das matérias-primas.

Hoje, do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos publicou um relatório que aponta para uma descida da taxa de desemprego norte-americana para 9,1% o que terá acalmado o receio dos investidores de que a procura baixe devido ao abrandamento da recuperação norte-americana.

A semana foi marcada pela aprovação do aumento do tecto da dívida nos Estados Unidos, o que, apesar de ter gerado alívio entre os investidores, sinalizou que o país tem agora pouca margem de manobra para adoptar mais medidas de apoio à economia. O que, aliado ao facto de os últimos indicadores económicos conhecidos serem desfavoráveis, levou já a que muitos especialistas alertem para a possibilidade da maior economia do mundo cair numa nova recessão.

A baixa dos juros das obrigações dos países periféricos da Europa, devido à especulação de que o Banco Central Europeu (BCE) está no mercado secundário a adquirir títulos de dívida, também justifica a valorização do petróleo no final da sessão de hoje.

Porém, o medo do contágio da crise da dívida na Europa e os efeitos no crescimento da economia esteve a pressionar a matéria-prima durante toda a semana. A especulação de que a Europa não irá conseguir combater a crise da dívida soberana está a desanimar os investidores, o que provocou perdas acentuadas durante várias sessões desta semana.

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