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Petróleo perde mais de 1% com perda de força do Gustavo

As cotações do petróleo seguiam a cair mais de 1%, revertendo os ganhos do início da sessão, devido às previsões de que o furacão Gustavo não deverá intensificar-se no Golfo do México antes de atingir terra.

01 de Setembro de 2008 às 13:16
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As cotações do petróleo seguiam a cair mais de 1%, revertendo os ganhos do início da sessão, devido às previsões de que o furacão Gustavo não deverá intensificar-se no Golfo do México antes de atingir terra.

O contrato de Outubro do West Texas Intermediate, crude de referência para os Estados Unidos, seguia a perder 1,32% no mercado nova-iorquino, para 113,94 dólares por barril.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, descia 1,25% para 112,62 dólares.

O furacão Gustavo, de categoria 3, o mais forte a atingir a região desde o Rita e o Katrina em 2005, não deverá ganhar força antes de chegar à costa ao final do dia de hoje, segundo o National Hurricane Center, citado pela Bloomberg.

“Vai haver bastante volatilidade e incerteza até o mercado obter informação sólida sobre as zonas que o Gustavo vai atingir e sobre a dimensão dos danos”, comentou à Bloomberg Stanislav Nazarati, operador petrolífero da Estónia.

As refinarias da Costa do Golfo já reduziram pelo menos 1,56 milhões de barris por dia de produção, o que corresponde a cerca de 9,8% da produção total dos EUA. Ainda assim, o Gustavo está duas categorias abaixo do Katrina, que catapultou os preços do crude para níveis recorde quando devastou refinarias de Nova Orleães há três anos.

Os trabalhadores de mais de 70% das plataformas do Golfo do México já foram evacuados, segundo o Minerals Management Service.

Cerca de 1,25 milhões de barris por dia de crude e 6,09 mil milhões de pés cúbicos de gás já foram suspensos, o que corresponde a mais de 96% da produção petrolífera “offshore” e a 82% da produção gasífera, refere a Bloomberg.

O Golfo do México normalmente produz diariamente cerca de 1,3 milhões de barris de crude e aproximadamente 7,4 mil milhões de pés cúbicos de gás, de acordo com o Minerals Management Service.

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