Notícia
Petróleo intensifica perdas com receio de subida dos juros nos EUA
Os preços do petróleo seguem a reforçar a tendência de queda nos mercados internacionais, fortemente penalizados pelo anúncio de Ben Bernanke num testemunho por escrito, preparado para apresentar à comissão dos serviços financeiros da Câmara dos Representantes de que a Fed poderá aumentar em breve a sua taxa de desconto.
Os preços do petróleo seguem a reforçar a tendência de queda nos mercados internacionais, fortemente penalizados pelo anúncio de Ben Bernanke – num testemunho por escrito, preparado para apresentar à comissão dos serviços financeiros da Câmara dos Representantes – de que a Fed poderá aumentar em breve a sua taxa de desconto.
O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a descer 1,11% em Nova Iorque, para 72,93 dólares por barril. No acumulado do ano, as perdas ascendem a 8,4%.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, cede 1,33%, para 71,17 dólares por barril. Desde o início do ano, o Brent cai 9%.
Esta é a primeira sessão da semana em queda, depois do bom desempenho registado pelo "ouro negro" na segunda e na terça-feira.
A audiência de Bernanke, inicialmente agendada para hoje, foi adiada [não tendo ainda sido anunciada uma nova data] devido a uma nova tempestade de neve em Washington, estando agora a ser divulgado o seu testemunho nas agências internacionais de informação.
Segundo Bernanke, a Fed poderá elevar em breve a taxa de desconto que cobra aos bancos pelos empréstimos. Esta notícia também penalizou as bolsas dos EUA, que intensificaram as perdas, apesar de o presidente da Reserva Federal ter afirmado que a medida faz parte da “normalização” da concessão de crédito pela Fed, “uma iniciativa que não assinala qualquer alteração no panorama para a política monetária”.
Subida do dólar também pressiona
Por outro lado, a divisa norte-americana segue a ganhar terreno face ao euro, o que diminui a atractividade das matérias-primas denominadas em dólares – como é o caso do petróleo – como investimento alternativo. A nota verde está em alta de 0,72% face à moeda única, fixando-se nos 1,3698 dólares por euro.
“A retoma económica impõe uma política de dólar forte e prevemos mais ajustamentos nas matérias-primas”, comentou à Bloomberg o presidente da Oil Outlooks & Opinions, Carl Larry.
Entretanto, era hoje esperada a divulgação, por parte do Departamento norte-americano da Energia, dos volumes das reservas de crude, gasolina e destilados do país na semana passada, mas a tempestade de neve levou a que estes dados só sejam apresentados na sexta-feira.
As previsões apontam para um aumento de 1,5 milhões de barris dos inventários de crude, o que constitui mais um factor de pressão sobre as cotações do petróleo. Também se espera um aumento dos “stocks” de gasolina, em 300 mil barris, ao passo que se estima uma queda das reservas de destilados.
O forte nevão que está a atingir Washington levou à suspensão das actividades nas repartições públicas. Alguns órgãos públicos na capital norte-americana não estão mesmo a funcionar desde segunda-feira devido à neve. As previsões apontam para que as actuais condições meteorológicas se mantenham.
O contrato de Março do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a descer 1,11% em Nova Iorque, para 72,93 dólares por barril. No acumulado do ano, as perdas ascendem a 8,4%.
Esta é a primeira sessão da semana em queda, depois do bom desempenho registado pelo "ouro negro" na segunda e na terça-feira.
A audiência de Bernanke, inicialmente agendada para hoje, foi adiada [não tendo ainda sido anunciada uma nova data] devido a uma nova tempestade de neve em Washington, estando agora a ser divulgado o seu testemunho nas agências internacionais de informação.
Segundo Bernanke, a Fed poderá elevar em breve a taxa de desconto que cobra aos bancos pelos empréstimos. Esta notícia também penalizou as bolsas dos EUA, que intensificaram as perdas, apesar de o presidente da Reserva Federal ter afirmado que a medida faz parte da “normalização” da concessão de crédito pela Fed, “uma iniciativa que não assinala qualquer alteração no panorama para a política monetária”.
Subida do dólar também pressiona
Por outro lado, a divisa norte-americana segue a ganhar terreno face ao euro, o que diminui a atractividade das matérias-primas denominadas em dólares – como é o caso do petróleo – como investimento alternativo. A nota verde está em alta de 0,72% face à moeda única, fixando-se nos 1,3698 dólares por euro.
“A retoma económica impõe uma política de dólar forte e prevemos mais ajustamentos nas matérias-primas”, comentou à Bloomberg o presidente da Oil Outlooks & Opinions, Carl Larry.
Entretanto, era hoje esperada a divulgação, por parte do Departamento norte-americano da Energia, dos volumes das reservas de crude, gasolina e destilados do país na semana passada, mas a tempestade de neve levou a que estes dados só sejam apresentados na sexta-feira.
As previsões apontam para um aumento de 1,5 milhões de barris dos inventários de crude, o que constitui mais um factor de pressão sobre as cotações do petróleo. Também se espera um aumento dos “stocks” de gasolina, em 300 mil barris, ao passo que se estima uma queda das reservas de destilados.
O forte nevão que está a atingir Washington levou à suspensão das actividades nas repartições públicas. Alguns órgãos públicos na capital norte-americana não estão mesmo a funcionar desde segunda-feira devido à neve. As previsões apontam para que as actuais condições meteorológicas se mantenham.