Notícia
Petróleo acentua perdas e anula parte dos ganhos semanais
A matéria-prima está a perder mais de 1% em Londres e Nova Iorque, com o preço a ser pressionado por sinais de abrandamento da produção industrial na China e nos EUA.
01 de Julho de 2011 às 13:15
Os contratos sobre o Brent, que negoceia em Londres e serve de referência às importações europeias, perde 1,33% para 110,98 dólares por barril.
Já os contratos do crude West Texas Intermediate, que negoceiam em Nova Iorque ainda antes da abertura do mercado norte-americano, recuam 1,12% para 94,35 dólares por barril.
Ainda assim, as quedas de hoje não estão a anular totalmente os ganhos que a matéria-prima se prepara para registar na semana.
Apesar da descida de hoje, se encerrar ao nível a que está agora o Brent terá ganho 5,6% na semana, enquanto o crude terá valorizado 3,5%.
"Juntamente com o impacto directo dos elevados preços do petróleo, o abrandamento na actividade industrial está a ter um grande impacto na procura de petróleo", disse o analista do Credit Agrícola, Christophe Barret, à Bloomberg.
O índice de gestores de compras das empresas chinesas caiu de 52 pontos em Maio para 50,9 pontos em Junho, segundo a Federação de Logísitica da China, citada pela Bloomberg.
O relatório chinês "afirma que as medidas restritivas da política monetária está a ter impacto na procura de petróleo", explicou a analista do ANZ Banking Group, Serene Lim, à agência noticiosa. "A China é onde está o crescimento e ter este tipo de dados da actividade industrial a abrandar pode estar a afectar os mercados", acrescentou.
Além disso antecipa-se um relatório da produção industrial norte-americana que pode dar conta de uma quebra da actividade. Os economistas antecipam que um relatório do Instituto de Gestão Logística dos EUA poderá ter caído de 53,5 pontos em Maio para 52 pontos em Junho.
Já os contratos do crude West Texas Intermediate, que negoceiam em Nova Iorque ainda antes da abertura do mercado norte-americano, recuam 1,12% para 94,35 dólares por barril.
Ainda assim, as quedas de hoje não estão a anular totalmente os ganhos que a matéria-prima se prepara para registar na semana.
"Juntamente com o impacto directo dos elevados preços do petróleo, o abrandamento na actividade industrial está a ter um grande impacto na procura de petróleo", disse o analista do Credit Agrícola, Christophe Barret, à Bloomberg.
O índice de gestores de compras das empresas chinesas caiu de 52 pontos em Maio para 50,9 pontos em Junho, segundo a Federação de Logísitica da China, citada pela Bloomberg.
O relatório chinês "afirma que as medidas restritivas da política monetária está a ter impacto na procura de petróleo", explicou a analista do ANZ Banking Group, Serene Lim, à agência noticiosa. "A China é onde está o crescimento e ter este tipo de dados da actividade industrial a abrandar pode estar a afectar os mercados", acrescentou.
Além disso antecipa-se um relatório da produção industrial norte-americana que pode dar conta de uma quebra da actividade. Os economistas antecipam que um relatório do Instituto de Gestão Logística dos EUA poderá ter caído de 53,5 pontos em Maio para 52 pontos em Junho.