Notícia
Pequim alivia restrições no acesso de estrangeiros aos mercados de capitais chineses
A China aliviou na sexta-feira várias restrições no acesso dos investidores estrangeiros aos seus mercados, no âmbito de uma reforma do sector financeiro, numa tentativa de dar um novo estímulo a uma economia em abrandamento.
28 de Julho de 2012 às 20:57
O regulador do mercado mobiliário chinês publicou na passada sexta-feira ao fim do dia, de acordo com a AFP, um conjunto de novas regras que permitem aos investidores institucionais deterem participações qualificadas em empresas listadas nos mercados internos na ordem dos 30% do capital, contra um limite de 20% até agora.
As novas regras tornarão mais fácil aos grupos estrangeiros obterem o estatuto de investidor institucional qualificado, e de acederem assim ao mercado chinês, anunciou a Comissão Reguladora dos Mercados Mobiliários da China.
Os investidores estrangeiros poderão também, a partir de agora, investir no mercado obrigacionista interbancário chinês, incluindo o mercado de obrigações de elevado rendimento, acrescentou o regulador.
Este conjunto de medidas deverá resultar no "aumento do investimento directo estrangeiro de longo prazo nos mercados de capitais chineses", estima o regulador num comunicado citado pela AFP.
Nos últimos meses a China tem vindo a introduzir uma série de reformas no sentido de abrir os seus mercados financeiros, na esperança de estimular o crescimento da sua economia, que cresceu 7,6% no segundo trimestre, ao ritmo mais lento dos últimos três anos.
O índice de Xangai, a maior referência do mercado de valores mobiliários chinês, fechou na passada quinta-feira nos 2.126 pontos, o fecho mais baixo desde 9 de Março de 2009, de acordo com o Dow Jones Newswires.
Os pedidos de investidores estrangeiros que procuram adquirir participações qualificadas têm vindo a crescer nos últimos meses. De acordo com o regulador chinês, foram passadas 37 novas licenças nos primeiros seis meses do ano, contra apenas 29 em todo o ano passado.
As novas regras tornarão mais fácil aos grupos estrangeiros obterem o estatuto de investidor institucional qualificado, e de acederem assim ao mercado chinês, anunciou a Comissão Reguladora dos Mercados Mobiliários da China.
Este conjunto de medidas deverá resultar no "aumento do investimento directo estrangeiro de longo prazo nos mercados de capitais chineses", estima o regulador num comunicado citado pela AFP.
Nos últimos meses a China tem vindo a introduzir uma série de reformas no sentido de abrir os seus mercados financeiros, na esperança de estimular o crescimento da sua economia, que cresceu 7,6% no segundo trimestre, ao ritmo mais lento dos últimos três anos.
O índice de Xangai, a maior referência do mercado de valores mobiliários chinês, fechou na passada quinta-feira nos 2.126 pontos, o fecho mais baixo desde 9 de Março de 2009, de acordo com o Dow Jones Newswires.
Os pedidos de investidores estrangeiros que procuram adquirir participações qualificadas têm vindo a crescer nos últimos meses. De acordo com o regulador chinês, foram passadas 37 novas licenças nos primeiros seis meses do ano, contra apenas 29 em todo o ano passado.