Notícia
Ouro supera 1.200 dólares, petróleo e Wall Street perdem mais de 2%
Com os mercados accionistas em forte queda e os preços do petróleo abaixo dos 30 dólares por barril, os investidores procuram refúgio no ouro. O metal precioso superou os 1.200 dólares pela primeira vez em sete meses.
08 de Fevereiro de 2016 às 19:58
Num dia marcado por fortes quedas nos mercados bolsistas e petrolíferos, o ouro reaparece como o activo refúgio preferido dos investidores. O metal precioso já subiu 2,35% para negociar acima dos 1.200 dólares por onça pela primeira vez em sete meses.
Este cenário contrasta com o que se vive nas bolsas e no petróleo. Em Wall Street, o Nasdaq cai 3,22%, o Dow Jones recua 2,35% e o S&P 500 desvaloriza 2,57%. Os mercados norte-americanos seguem assim a tendência vivida esta segunda-feira no Velho Continente, onde as praças perderam entre 2,80% (Lisboa) e 10,21% (Atenas).
Estas quedas reflectem os receios dos investidores em relação ao desempenho da economia mundial, num momento em que aumentaram os riscos de recessão e de deflação, alerta François Savary, analista da Prime Partners, citado pela Bloomberg.
A agência noticiosa recorda que, na semana passada, as bolsas também tiveram um desempenho negativo explicado, em grande parte, pela evolução dos preços do petróleo, pelos resultados das empresas e pelas preocupações em torno da economia chinesa e norte-americana.
No mercado petrolífero, a maior queda vive-se em Nova Iorque, onde o WTI cai 3,11% e negoceia abaixo dos 30 dólares por barril. Em Londres, o mercado que serve de referência às importações europeias, o barril de Brent perde 2,58% para 33,18 dólares.
Este domingo, 7 de Fevereiro, o ministro do petróleo da Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e um dos maiores produtores mundiais da matéria-prima, esteve reunido com o seu homólogo venezuelano. Os dois governantes estiveram a debater formas de cooperarem no sentido de estabilizarem o mercado. Contudo, não foram divulgados quaisquer detalhes que possam indicar que passos podem ser dados nesse sentido.
Este cenário contrasta com o que se vive nas bolsas e no petróleo. Em Wall Street, o Nasdaq cai 3,22%, o Dow Jones recua 2,35% e o S&P 500 desvaloriza 2,57%. Os mercados norte-americanos seguem assim a tendência vivida esta segunda-feira no Velho Continente, onde as praças perderam entre 2,80% (Lisboa) e 10,21% (Atenas).
A agência noticiosa recorda que, na semana passada, as bolsas também tiveram um desempenho negativo explicado, em grande parte, pela evolução dos preços do petróleo, pelos resultados das empresas e pelas preocupações em torno da economia chinesa e norte-americana.
No mercado petrolífero, a maior queda vive-se em Nova Iorque, onde o WTI cai 3,11% e negoceia abaixo dos 30 dólares por barril. Em Londres, o mercado que serve de referência às importações europeias, o barril de Brent perde 2,58% para 33,18 dólares.
Este domingo, 7 de Fevereiro, o ministro do petróleo da Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e um dos maiores produtores mundiais da matéria-prima, esteve reunido com o seu homólogo venezuelano. Os dois governantes estiveram a debater formas de cooperarem no sentido de estabilizarem o mercado. Contudo, não foram divulgados quaisquer detalhes que possam indicar que passos podem ser dados nesse sentido.