Notícia
Novo líder da SEC quer mais proteção para investidores em criptomoedas
Gary Gensler, antigo professor de "blockchain", quer regular o setor de forma a proteger os investidores de possíveis perdas e fraudes.
Gary Gensler, a escolha de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, para ser o novo homem-forte da SEC (Securities and Exchange Commission, a reguladora dos mercados financeiros, à semelhança da CMVM em Portugal), quer ter mão pesada na regulação do mercado de criptoativos, de forma a conceder mais proteção para o lado do investidor.
Numa entrevista à Bloomberg, a primeira sobre moedas digitais desde que assumiu a liderança do regulador, Gensler assumiu que enquanto era neutral na tecnologia, não era neutral em termos de proteção ao investidor. "Se alguém quiser especular é a sua escolha, mas nós temos um papel enquanto nação em proteger os investidores contra fraudes", garantiu.
Os decisores políticos têm tido dificuldades em regular um mercado avaliado em 1,6 biliões de dólares, que tem tido um crescimento exponencial e uma grande oscilação de preços. Gensler está a ponderar a criação de um regime de supervisão robusto, centrado em estabelecer salvaguardas para milhões de investidores.
Antes de chegar aqui, a nova cara da SEC foi professor de "blockchain" e moedas digitais, antigo líder da Commodity Futures Trading Commission (CFTC, comissão de negociação de futuros sobre matérias-primas) - a reguladora do mercado de opções e futuros -, ex-Goldman Sachs e membro do departamento do Tesouro na presidência de Bill Clinton.
Gensler pediu ao Congresso a aprovação de uma lei que pode vir a dar ao regulador autoridade legal para controlar as transações de criptomoedas, mas o novo líder da SEC admite que os poderes atuais são amplos o suficiente para agir.
Ao longo dos últimos anos, tem surgido a discussão sobre que tipos de ativos digitais estarão sob alçada da SEC. Alguns, como é o caso da bitcoin, são considerados "commodities", sendo que a regulação não passa pela SEC. Mas existem milhares de outras moedas que podem ser controladas pelo regulador do mercado.
Gensler não deu um qualquer data limite para a revisão que pretende implantar, mas tem uma lista de 49 propostas para implementar sobre este mercado.
Numa entrevista à Bloomberg, a primeira sobre moedas digitais desde que assumiu a liderança do regulador, Gensler assumiu que enquanto era neutral na tecnologia, não era neutral em termos de proteção ao investidor. "Se alguém quiser especular é a sua escolha, mas nós temos um papel enquanto nação em proteger os investidores contra fraudes", garantiu.
Antes de chegar aqui, a nova cara da SEC foi professor de "blockchain" e moedas digitais, antigo líder da Commodity Futures Trading Commission (CFTC, comissão de negociação de futuros sobre matérias-primas) - a reguladora do mercado de opções e futuros -, ex-Goldman Sachs e membro do departamento do Tesouro na presidência de Bill Clinton.
Gensler pediu ao Congresso a aprovação de uma lei que pode vir a dar ao regulador autoridade legal para controlar as transações de criptomoedas, mas o novo líder da SEC admite que os poderes atuais são amplos o suficiente para agir.
Ao longo dos últimos anos, tem surgido a discussão sobre que tipos de ativos digitais estarão sob alçada da SEC. Alguns, como é o caso da bitcoin, são considerados "commodities", sendo que a regulação não passa pela SEC. Mas existem milhares de outras moedas que podem ser controladas pelo regulador do mercado.
Gensler não deu um qualquer data limite para a revisão que pretende implantar, mas tem uma lista de 49 propostas para implementar sobre este mercado.