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Navigator dispara mais de 4% após resultados "reconfortantes"

"Vemos valor na ação e uma apresentação de resultados reconfortante pode permitir uma recuperação no curto-prazo", indica o CaixaBank/BPI.

The Navigator
29 de Julho de 2020 às 10:12
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A Navigator apresentou uma quebra nos resultados semestrais esta terça-feira, 28 de julho, já após o fecho. Contudo, a descida foi inferior ao esperado pelos analistas, e a cotada segue em forte alta na bolsa nacional.

A papeleira está a somar 4,08% para os 2,244 euros, depois de cinco sessões consecutivas no vermelho, e já esteve a subir 4,36%.

Este salto nos mercados acontece no primeiro dia de negociação desde que esta cotada apresentou os resultados. Os lucros da papeleira recuaram 53,6% no semestre e, olhando para o segundo trimestre do ano, o resultado líquido desta cotada foi de 13,4 milhões de euros, recuando 56,2%, e colocando-se assim acima das estimativas dos analistas do CaixaBank/BPI, que apontavam para lucros de apenas 6 milhões de euros.

De acordo com a nota de investimento emitida pelos mesmos analistas, a que o Negócios teve acesso, a surpresa positiva nos resultados prende-se com os volumes de polpa "mais fortes" que o estimado e maiores margens. Paralelamente, a empresa conseguiu uma "redução forte na dívida líquida" no trimestre. As vendas e o EBITDA dos últimos tr~es meses excederam, respetivamente, em 3% e 5% as previsões dos analistas.

"Vemos valor na ação e uma apresentação de resultados reconfortante pode permitir uma recuperação no curto-prazo", indica o CaixaBank/BPI. Ainda assim, ressalva a mesma casa de investimento, "a incerteza mantém-se alta, o que deverá continuar a trazer volatilidade ao desempenho do preço da ação".

Ainda no que toca a perspetivas, os analistas indicam que a Navigator "esté a receber novas encomendas a um ritmo perto do normal para esta época do ano, e tem um livro de encomendas em julho de aproximadamente 40 dias, um dos níveis mais altos registados para este período nos últimos 11 anos" – isto, sem esquecer que "o risco de uma segunda onda de infeções permanece".

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