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Milho atinge máximo de 11 anos

As cotações do milho atingiram um máximo dos últimos 11 anos no mercado de futuros de Chicago devido à imposição, por parte da China, de um imposto sobre a exportação de cereais, uma medida que visa garantir o abastecimento interno e conter os aumentos de

02 de Janeiro de 2008 às 13:59
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As cotações do milho atingiram um máximo dos últimos 11 anos no mercado de futuros de Chicago devido à imposição, por parte da China, de um imposto sobre a exportação de cereais, uma medida que visa garantir o abastecimento interno e conter os aumentos de preços dos alimentos.

O Governo chinês decretou ontem um imposto de 5% sobre as exportações de milho, arroz e soja e de 20% sobre as exportações de trigo, referiu a Bloomberg, acrescentando que os preços dos alimentos na China subiram 18,2% em Novembro.

"Os preços do milho vão continuar a subir este ano, sustentados pelos impostos chineses sobre as exportações", afirmou à Bloomberg o gestor de compras da Korea Feed Association (maior importadora coreana de cereais e cliente da China), Kim Chi Young.

As cotações do milho subiram 17% no ano passado, o que constituiu o terceiro ganho anual consecutivo, uma vez que a procura global de ração para gado e de etanol excedeu grandemente a oferta.

Na sessão de hoje de Chicago, o milho para entrega em Março está a valorizar 1,4%, fixando-se em 4,62 dólares por alqueire – o mais alto nível desde Junho de 1996. Este ano, os preços do milho poderão atingir uma média de 5,30-5,50 dólares por alqueire em Chicago, contra uma cotação média de 3,80 dólares em 2007, disse à Bloomberg o CEO da Olam International, Sunny Verghese.

O trigo, de par com o milho, é uma das matérias-primas mais apetecíveis de 2008, segundo os analistas das maiores casas de investimento.

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