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Ao minuto17.03.2020

Fed de Nova Iorque vai injectar 1 bilião por dia nos mercados. Wall Street dispara 6%

Siga ao minuto mais um dia nos mercados, que têm registado forte volatilidade.

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17.03.2020

Fed de Nova Iorque vai injectar 1 bilião por dia no mercado monetário

A Reserva Federal de Nova Iorque anunciou uma nova operação de injecção de liquidez no mercado monetário, que ascende a um bilião de dólares por dia ao longo desta semana.

 

Segundo a Fed de Nova Iorque, citada pela CNN Business, serão realizadas duas operações (overnight repo) por dia esta semana, no valor de 500 mil milhões de dólares cada uma. Ou seja, um bilião de dólares por dia.

 

Estas operações são suplementares ao calendário normal e visam sustentar os mercados, assegurando um bom nível de reservas.

Depois de na semana passada já ter injectado liquidez no mercado, a Fed de Nova Iorque decidiu assim avançar com uma ação mais musculada, numa altura em que a crise do novo coronavírus tem retirado biliões de dólares das bolsas.

Recorde-se que a Reserva Federal norte-americana decidiu no domingo, 15 de março, um novo corte surpresa dos juros, de 100 pontos base, para um intervalo entre 0% e 0,25%, quando já tinha cortado em 50 pontos no passado dia 3 de Março – já que a medida deixou os investidores pouco tranquilos quanto ao impacto económico do novo coronavírus.

O banco central anunciou ainda outras medidas, como  o reforço da flexibilização quantitativa (quantitative easing – QE), que passa pela compra de obrigações num valor mínimo de 700 mil milhões.

 

Além disso, anunciou várias outras ações, incluindo deixar os bancos financiarem-se a partir da janela de desconto da Fed durante 90 dias e reduzir os requisitos de capital de reserva para 0%.

E mais: anunciou também ter-se concertado com mais cinco bancos centrais para garantir que há dólares disponíveis em todo o mundo através de contratos swap.

Ações desde setembro

A retoma da compra de ativos pela Fed visa expandir o seu balanço para evitar uma nova crise nos mercados dos empréstimos de curto prazo – e a que Jerome Powell, presidente do banco central, chamou de "problemas técnicos" em outubro passado. Esse crise, ou os tais "problemas técnicos", obrigaram a que a Reserva Federal tivesse de intervir várias vezes com injeção de liquidez após a agitação de setembro nos mercados.

 

Em causa está o dinheiro disponível para as instituições financeiras se financiarem (junto de outros bancos ou do banco central) para as suas necessidades de curto-prazo: os agentes económicos pedem empréstimos com garantias e prometem pagar em alguns dias a um valor superior. Chama-se um acordo de recompra (em inglês, "repo", repurchase agremeent), um mercado de 2,2 biliões de dólares nos EUA.

A liquidez desse mercado "secou" em meados de setembro, o que levou a taxa de juro em alguns empréstimos ‘overnight’ (de um dia para o outro) para os 10%, mais de quatro vezes superior ao intervalo dos juros diretores (atualmente nos 2% a 2,25%). Estes juros diretores da Fed servem para influenciar os juros praticados nos mercados financeiros dos EUA.

Esse episódio forçou então a Reserva Federal a fazer uma injeção de liquidez de emergência de mais de 50 mil milhões de dólares para evitar que os custos de financiamento aumentassem ainda mais, o que não acontecia há mais de uma década, segundo a Reuters.

Depois, a 11 de outubro, a Fed anunciou que iria começar a comprar o equivalente a 60 mil milhões de dólares de bilhetes do Tesouro, mensalmente, para melhorar o seu controlo da taxa de juro que usa para orientar a política monetária. Esse volume de compras aumentou agora fortemente.

17.03.2020

Bolsas americanas disparam 6%

As bolsas norte-americanas recuperaram da maior queda desde outubro de 1987, animadas pelas declarações de Trump, Mnuchin e Pence sobre as medidas do governo para mitigar os efeitos económicos da covid-19.

 

O Dow Jones encerrou a subir 5,20%, para 21.237,79 pontos, depois de ontem cair perto de 13% e registar a maior descida em pontos da sua história.

Já o Standard & Poor’s 500 avançou 6% para 2.529,19 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite disparou 6,23% para 7.334,78 pontos, depois de ontem perderem, respectivamente, 11,98% e 12,32%.

 

Os três grandes índices de Wall Street ganharam assim terreno, animados pelas declarações televisivas do presidente do país, Donald Trump, do vice-presidente, Mike Pence, e do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que falaram sobre as medidas do governo para mitigar os efeitos económicos da covid-19.

 

Mnuchin disse esperar chegar ainda esta noite a acordo com os republicanos do Senado para a aprovação de um pacote extra de 850 mil milhões de dólares. Este financiamento orçamental inclui ajuda às companhias aéreas, a par com um corte no IRS, entre outras disposições, nomeadamente cheques acima de mil dólares para todos os americanos.

17.03.2020

"Dia de loucos" acaba com bolsas europeias em forte alta

Foi um dia de sobe e desce como poucas vezes se viu nos mercados, com os índices a passarem de quedas acentuadas para ganhos e vice-versa. No fecho das bolsas europeias venceu a tendência de alta, com os investidores agradados com o avolumar de anúncios de pacotes de medidas expansionistas feitos por algumas das maiores economias mundiais, como é o caso de França (345 mil milhões de euros) e Estados Unidos (850 mil milhões de dólares).

 

O índice de referência europeu Stoxx600 avançou um máximo de 3,71% e chegou a recuar 3,28%. Acabou a sessão a somar 2,25% para 291,07 pontos. Espanha, que anunciou um plano de 200 mil milhões de euros, fechou com uma das valorizações mais expressivas, com o IBEX a somar 5,84%. Frankfurt, Londres e Paris valorizaram mais de 2%.

 

Em Lisboa registaram-se subidas acentuadas. Os CTT ganharam 11,59% para 2,060 euros já depois de ontem o líder da cotada, João Bento, ter anunciado lucros de 29,2 milhões de euros em 2019, um aumento de 35,8% face ao período homólogo, bem como um dividendo de 11 cêntimos por ação, o que representa um aumento de 10% face à remuneração do exercício anterior.

 

Em Wall Street, o Nasdaq e o S&P500 disparam mais de 4% no dia em que os Estados Unidos anunciaram um plano de 850 mil milhões de dólares que contempla o pagamento de mil dólares a cada norte-americano. Os índices norte-americanos tinham ontem fechado com quedas de 12%, que foram as mais fortes desde a célebre "Black Monday" de 1987.

 

De acordo com a Bloomberg, a volatilidade que se vive atualmente nas bolsas só tem paralelo na altura da Grande Depressão.

17.03.2020

Bolsas disparam após anúncios de milhões dos governos para combater crise

As bolsas europeias e norte-americanas encetaram um movimento consolidado de subida depois de vários governos anunciarem pacotes orçamentais de larga escala para ajudar a mitigar os efeitos da propagação do vírus.

 

França anunciou um plano de 345 milhões de euros e Espanha de 200 milhões de euros, com uma série de medidas para ajudar as empresas e famílias a lidar com os efeitos da pandemia do coronavírus.

 

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, apresentou aos republicanos do Senado um pacote de estímulo económico de cerca de 850 mil milhões de dólares, segundo avançam os media internacionais.

 

A vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, enviou para os Estados-membros um quadro provisório com quatro medidas de ajuda de Estado direcionadas a minimizar o impacto económico da pandemia. Entre as propostas consta o apoio de 500 mil euros às empresas afetadas e a subsidiação estatal do pagamento de juros pelas empresas.

  

As bolsas, que estavam a alternar entre altos e baixos durante toda a manhã, encetaram um forte movimento ascendente, com os investidores confiantes após os governos mostrarem os milhões que estão dispostos a colocar nas economias.

 

O IBEX de Madrid lidera os ganhos e soma 4,71%. Paris, Amesterdão, Milão e Frankfurt marcam ganhos em torno de 2%. Em Lisboa, o PSI-20 avança 4,38%.

 

E em Wall Street, que chegou a cair logo após a abertura, os ganhos também são acentuados. O Dow Jones soma 2,93%, o Nasdaq dispara 4,95% e o S&P500 valoriza 2,99%.

17.03.2020

Wall Street no vermelho após maior queda desde 1987

A bolsa nova-iorquina abriu com dois dos principais índices em queda, contando com apenas o generalista S&P500 no verde. Numa altura em que já se fala de um cenário de recessão como consequência dos efeitos económicos do surto de coronavírus, a chuva de medidas para conter a epidemia e para lhe fazer frente vão dando algum conforto, mas não parecem estar a convencer os investidores.

"Que dia de doidos. As pessoas simplesmente não sabem o que hão-de fazer", afirma um analista da Miller and Tabak, consultado pela Bloomberg. E continua: "Há confusão. As pessoas não têm uma boa ideia acerca dos fundamentais futuros. Agora, por causa do coronavírus, não temos ideia nenhuma".

O generalista S&P500 sobe 0,38% para os 2.395,29 pontos, mas o tecnológico Nasdaq contraria e cede 0,51% para os 6.870,27pontos e o industrial Dow Jones recua 0,50% para os 20.088,07 pontos. Esta queda do Dow Jones segue-se ao mergulho de 12,94% que o índice deu na sessão anterior, o maior desde 1987. Já o S&P segue a recuperar de uma queda semelhante, a maior queda da sua história segundo o Financial Times, que compila os dados desde 1928. O Nasdaq também perdeu mais de 12% na última sessão.

17.03.2020

PSI-20 mantém tendência positiva

A meio da sessão e quando faltam poucos minutos para a abertura de Wall Street, a bolsa portuguesa consolidou o movimento de valorizações, contrariando a tendência de queda que se verifica nas praças europeias.

O PSI-20 valoriza 1,24% para 3.715,52 pontos, com o índice português a ser impulsionado pelos CTT (+6,93%), Navigator (3,49%), Jerónimo Martins (+3,29%), EDP (+2,59%) e Galp Energia (2,3%).

Já o Stoxx600 recua 1,37% e a maioria dos índices europeus segue também em terreno negativo, com os investidores a saírem dos ativos de risco.  

17.03.2020

França, Itália e Espanha estão a banir "short selling"

Os reguladores de alguns países europeus, como França, Espanha e Itália, estão a banir a entrada de novas posições curtas, ou "short selling", nas empresas cotadas em bolsa, para impedir que as quedas sejam ainda mais avolumadas, num momento de grande volatilidade nos mercados, devido ao impacto do SARS-CoV-2. 

A AMF (Autorité des marchés financiers), em França, impediu cerca de 92 entradas em ações de empresas, enquanto a italiana Consob (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa) bloqueou as transações de ações em 20 empresas, tendo o regulador belga FSMA (Financial Services and Markets Authority) agido de forma semelhante. 

Enquanto que os reguladores destes três países estão a banir a entrada de posições curtas nas empresas apenas na sessão desta terça-feira, dia 17 de março, para já, Espanha foi mais longe e baniu esta modalidade de investimento durante um mês.

17.03.2020

Euro afunda mais de 1% com quebra recorde na confiança dos investidores

O euro registou uma forte tendência de queda depois do instituto ZEW ter anunciado que o índice que mede a confiança dos investidores registou uma queda recorde no mês passado.

O índice está agora nos níveis que se verificavam durante a crise da dívida soberana na Europa (2008), o que reflete o pessimismo dos investidores com a evolução da economia global, que está a ser penalizada pela rápida propagação do coronavírus em todo o mundo e em especial na Europa.

O índice afundou para -49,5 pontos, o que representa a descida mais agressiva desde que este índice começou a ser calculado em 1991. Os economistas estimavam uma descida menos abrupta, para -30.

A economia está em alerta vermelho", diz Achim Wambach, presidente do ZEW.

O euro está a ser fortemente penalizado pela divulgação deste indicador. A moeda europeia desce 1,12% para 1,1058 dólares.

17.03.2020

Juros dos periféricos continuam a disparar

Nesta altura de forte turbulência nos mercados há ativos de refúgio que estão a deixar de o ser. As obrigações soberanas são claramente um deles nesta altura, sobretudo as dos países periféricos, que têm as contas públicas mais débeis.

A taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos avança 10,3 pontos base para 1,14%, o que representa um novo máximo desde maio do ano passado. Em Espanha a taxa sobe 10,5 pontos base para 0,94%. Até na dívida alemã, que é considerada a mais segura da Europa, está a assistir-se a um agravamento das "yields". A taxa das bunds a 10 anos avança 4,1 pontos base para -0,428%.
Evolução da taxa das obrigações a 10 anos de Portugal desde maio do ano passado

17.03.2020

Ouro perde pela sexta sessão

O metal amarelo ainda respirou de alívio na última sessão, mas acabou por fechar no vermelho – e assim continua. O ouro está a desvalorizar 1,95% para os 1.484,56 dólares, naquela que é a sexta sessão consecutiva no vermelho.

Os investidores vendem este metal numa altura em que é necessária liquidez para cobrir perdas noutras frentes, nomeadamente, nos mercados acionistas. Apesar de as bolsas estarem a ensaiar uma recuperação, as quebras dos últimos dias têm-se acumulado e são um fardo pesado para os investidores.  

17.03.2020

Caça ao ouro (negro) recomeça  

O ouro negro voltou ao terreno positivo, com o barril de Brent, referência para a Europa, a subir 2,90% para os 30,92 dólares. Esta sessão contrasta com a de ontem, na qual o barril londrino resvalou mais de 12%, uma quebra que se soma à maior desvalorização semanal desde 2008 que se verificou no acumulado dos cinco dias anteriores.

"Presumivelmente, o mercado está a ser suportado por ‘caçadores de pechinchas’", comentou o estrategista chefe de mercados da AxiCorp em declarações à CNBC.

Os Estados Unidos já anunciaram que planeiam aproveitar o baixo preço do petróleo atualmente para encher as reservas estratégicas do país, e outros países devem seguir este exemplo. O mesmo estrategista da AxiCorp avisa, contudo, que "as reservas estão rapidamente a ficar preenchidas" e, quando for atingido esse ponto, é importante que o conflito entre a Arábia Saudita e a Rússia esteja resolvido – caso contrário, o mercado de petróleo terá um novo abalo.

17.03.2020

Bolsas europeias invertem para terreno negativo

Foi sol de pouca dura a recuperação das praças europeias. O Stoxx600, que abriu a subir 3,71%, já marca perdas de 0,8% cerca de uma hora depois do início da sessão. Os futuros do S&P500 também já anularam parte dos ganhos e marcam agora uma subida abaixo de 2% (chegaram a ganhar o limite máximo de 5%).
Entre os índices nacionais, o FTSE de Londres desce 1,25%, enquanto o DAX (Frankfurt), o AEX (Amesterdão) e o CAC (Paris) estão também em terreno negativo.
Lisboa (PSI-20 avança 0,78%) e Madrid (+2,62%) aguentam-se em terreno positivo.
O que parecia ser uma sessão de recuperação, transforma-se agora num dia em que a volatilidade parece ser a nota dominante.

Evolução intradiária do Stoxx600 desde início da sessão de ontem:

17.03.2020

PSI-20 abre em alta de quase 4% e depois alívia

A bolsa nacional está a acompanhar a tendência de recuperação das restantes praças europeias, com os índices a recuperarem parte do terreno perdido na primeira sessão de semana com os investidores menos pessimistas com as medidas de estímulo económico que estão a ser preparadas pelos governos e autoridades.

 

O PSI-20 abriu a sessão a disparar 3,71%, com 15 cotada em alta e apenas uma em queda. Menos de 30 minutos depois da abertura o índice português já marcava ganhos bem menos expressivos (+1,96%), o que demonstra a forte volatilidade que marcam os dias nos mercados desde que a propagação do coronavírus se instalou. Nas bolsas europeias os ganhos são superiores a 2% e o Stoxx600 avança 2,92%.  

A tendência na praça portuguesa é sobretudo de ganhos, destacando-se o BCP, que abriu a valorizar 4,43% para 10,6 cêntimos a recuperar de mínimos. A Galp Energia ganhava 4,79% para 8,658 euros na abertura numa sessão em que o petróleo recupera mais de 5%. Pelas 8:30 o BCP já subia apenas 0,59% e a Galp só valroizava 2,18%.

As ações dos CTT dispararam mais de 8% na abertura depois de ontem a companhia ter anunciado que registou um resultado líquido de 29,2 milhões de euros no ano passado, o que representa um aumento de 35,8% face a 2018. O dividendo por ação aumenta 10% par 11 cêntimos.

17.03.2020

O Briefing matinal da Dow Jones

Panorama:

As ações devem subir esta terça-feira, enquanto o dólar avança e os futuros de petróleo ganham.

A administração Trump apelou aos norte-americanos para evitarem viagens não essenciais e para não se reunirem em grandes grupos de pessoas, aumentando assim de forma significativa as recomendações para abrandar a propagação do coronavírus, ao mesmo tempo que os líderes mundiais avançam para o encerramento das fronteiras e para a restrição de movimento de pessoas.

À medida que o centro da pandemia se desloca para a Europa e para os EUA, a administração norte-americana anunciou novas recomendações para encorajar o público a acabar com as viagens discricionárias e para evitar grupos de mais de 10 pessoas. Estas diretrizes -- que os responsáveis dizem ser recomendações, não requisitos, e que vão ser aplicadas durante os próximos 15 dias -- também encorajam que as aulas escolares sejam feitas em casa e que se evitem os bares, restaurantes ou outras áreas de restauração.

"Cada um de nós tem um papel crítico na paragem da propagação e transmissão do vírus", disse o Presidente dos EUA, Donald Trump, aos jornalistas na Casa Branca na segunda-feira.

Trump disse que atualmente não está a considerar um encerramento a nível nacional ou restrições das viagens domésticas. O Presidente disse que a epidemia pode durar até julho ou agosto.

O Senado dos EUA começou na segunda-feira a avaliar um diploma de resposta ao coronavírus da Câmara dos Representantes, com o objetivo de fornecer testes gratuitos para o vírus e conceder baixas médicas pagas a todos os que forem afetados pela crise.

O Presidente de França, Emmanuel Macron, ordenou uma quarentena a todo o país, impedindo que os cidadãos saiam das suas casas, naquilo que descreve como uma "guerra" com o coronavírus.

Macron disse que a quarentena entra em vigor esta terça-feira e dura por, pelo menos, 15 dias. Sob as novas regras, os cidadãos só podem sair de casa para comprar produtos alimentares, medicamentos ou para fazer exercício. Qualquer pessoa que quebre as regras vai ser punida, disse Macron.

"Estamos em guerra", repetiu Macron várias vezes durante um comunicado ao país, o segundo em menos de uma semana. "Qualquer ação governamental deve direcionar-se para a luta contra esta epidemia."

Ações:

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STOXX 50      2459,03     9,50   0,39% 
DAX 30        8747,80    24,50   0,28% 
FTSE 100      5192,30   105,50   2,07% 
Dow          21132,30   911,00   4,50% 
S&P 500       2498,62   105,04   4,39% 
Nasdaq 100    7299,10   358,50   5,01% 
Futuros (Às 0437 TMG) 
 
Nikkei       17090,94    88,90   0,52% 
Hang Seng    23306,48   242,91   1,05% 
Xangai        2790,00     0,74   0,03% 
Xenzhen A     1793,80     2,58   0,14% 
Preços (Às 0425 TMG) 
 
Dow          20188,52 -2997,10 -12,93% 
Nasdaq        6904,59  -970,28 -12,32% 
S&P 500       2386,13  -324,89 -11,98% 
FTSE 100      5151,08  -215,03  -4,01% 
DAX 30        8742,25  -489,83  -5,31% 
CAC40         3881,46  -236,90  -5,75% 
STOXX 600      284,63   -14,53  -4,86% 
STOXX 50      2450,37  -135,65  -5,25% 
Preços de fecho 

Os futuros das ações dos EUA apontam para uma abertura em alta moderada esta terça-feira depois de uma forte venda nos EUA na segunda-feira, dia em que Dow Jones Industrial Average afundou quase 3.000 pontos.

Na Ásia, os mercados estiveram mistos. O índice australiano ASX 200 subiu mais de 3%, depois ter registado a queda histórica mais acentuada na segunda-feira, enquanto o Nikkei 225, que fechou em alta de 0,1%, e o Kospi estiveram voláteis, registando ganhos e perdas nas primeiras horas de negociação.

Na segunda-feira, os três maiores índices nos EUA afundaram entre 12% e 13%, refletindo o receio de que as medidas de emergência tomadas pela Reserva Federal dos EUA possam não ser suficientes para evitar uma recessão provocada pelo coronavírus.

"É a isto que se parece o pânico", disse Patrick Healey, presidente e fundador da Caliber Financial Partners. "Não interessa o que fez a Fed no fim de semana ou o que podia ter feito, a atividade de negociação no mercado reflete medo e incerteza".

"A única coisa que vai acalmar os mercados é ver o número de casos [de coronavírus] a descer", disse.

Câmbio:

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USD/JPY      106,58-59  0,65% 
EUR/USD      1,1179-82 -0,01% 
GBP/USD      1,2251-53 -0,15% 
USD/CNY      6,9941-61  0,02% 
WSJ Dollar Index 92,87  0,08% 
US Dollar Index  98,04 -0,03% 
Taxas de Câmbio (Às 0450 TMG) 

O dólar avança contra o iene esta terça-feira, depois de a nota verde ter descido acentuadamente durante a sessão anterior, que ficou marcada novamente pelas fortes quedas dos mercados a nível global.

O EUR/USD cai e o USD/JPY ganha, sendo que a queda do iene, considerado um ativo seguro, sugere alguma diminuição da cautela dos investidores.

O dólar ainda está a ser procurado, de acordo com a Axicorp, enquanto nos deparamos com um constrangimento no financiamento em todos os mercados globais.

Além disso, as restrições mais rigorosas para as viagens e para o contacto social por causa da propagação global da pandemia do coronavírus deverão prejudicar o crescimento económico, penalizando os mercados de crédito e de ações. Isto sugere que a nota verde não vai deixar de ser procurada no curto prazo, acrescentou a AxiCorp.

Obrigações:

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Treasurys 10 Anos  0,774% 
Bunds 10 Anos     -0,460% 
Yields (Às 0440 TMG) 

As yields dos Treasurys a 10 anos avançam esta terça-feira, depois de terem registado a maior queda em um dia desde março de 2009 na sessão anterior.

Depois de terem caído para 0,635%, as yields dos Treasurys a 10 anos subiram para 0,858%, fechando a 0,722%, na segunda-feira.

As yields dos Treasurys a 30 anos seguiram um padrão semelhante. Depois de a Fed cortar as taxas e ter anunciado um pacote de compra de ativos de $700 mil milhões no domingo, as yields dos Treasurys a 30 anos caíram para 1,253%, antes de voltar a subir para 1,319%, abaixo do nível de fecho de sexta-feira de 1,541%.

Energia:

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Nymex $29,76  3,69% 
Brent $30,63  1,83% 
Futuros (Às 0440 TMG) 

O petróleo avançou na Ásia, depois de os preços do petróleo terem caído para menos de $30 por barril na segunda-feira, um novo mínimo de quatro anos, numa altura em que alguns analistas esperavam que o coronavírus e a guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia resultassem num excedente de combustíveis.

Na segunda-feira, os futuros do WTI recuaram para $28,70 por barril, continuando na trajetória que cortou os preços em mais de metade, uma vez que o coronavírus prejudica as viagens e o consumo de combustíveis. O Brent caiu 11% para $30,05 por barril.

"Acho que ainda não alcançamos os mínimos", disse Andy Lebow, da Commodity Research Group. "Neste momento não há boas notícias para o mercado [do petróleo]."

CALENDÁRIO ECONÓMICO (TMG)

N/D, UE, EcoFin - Reunião dos ministros das Finanças da UE

0430, JAP, Jan, Produção Industrial - Revisão

0930, RU, Fev, Desemprego Mensal

1000, ALE, Mar, ZEW - Indicador de Sentimento Económico

1145, EUA, 03/14, Retail Economist-Goldman Sachs - Índice de Vendas em Cadeias de Lojas

1230, EUA, Fev, Vendas a Retalho & Alimentares

1255, EUA, 03/14, Johnson Redbook - Índice de Vendas a Retalho

1315, EUA, Fev, Produção Industrial & Taxa de Utilização da Capacidade

1400, EUA, Mar, NAHB - Índice Mercado Imobiliário

1700, EUA, Fed - Reunião do FOMC

2350, JAP, Fev, Comércio Externo - Estimativa Preliminar

CALENDÁRIO EMPRESARIAL

Europa: Nada a destacar.

EUA: Fedex Corp. (3T).

Traduzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (MSG; PBC)

Copyright (c) 2020 Dow Jones & Company, Inc.

17.03.2020

Bolsas tentam recuperar de mais um dia negro

As bolsas asiáticas fecharam em alta, os futuros dos índices norte-americanos estão subir perto de 5% e as bolsas europeias também deverão arrancar a sessão em terreno positivo. Os mercados acionistas estão assim a ensaiar um dia de recuperação face às perdas da primeira sessão da semana.

Wall Street destacou-se ontem pela negativa, com a queda diária mais acentuada desde a "Black Monday" de 1987, com os investidores a redobrarem o pessimismo depois do presidente dos Estados Unidos terem admitido um cenário de recessão.

Ontem o S&P500 afundou 12%, mas esta terça-feira os futuros sobre este índice estão a valorizar e já atingiram o limite máximo de ganhos de 5%. Na Ásia o dia foi sobretudo de ganhos, com o japonês Topix a subir 2,6% e o australiano S&P/ASX 200 a ganhar 5,8%, na melhor sessão desde 1987.

Na Europa a abertura deverão ser em alta, já que os futuros sobre o Euro Stoxx avançam 1,5%.

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