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Lucros do Citigroup descem 27% com quebra de receitas de negociação
Os resultados do Citigroup baixaram 27% nos primeiros três meses do ano, arrastados por menores receitas na divisão de negociação. Ainda assim, superaram as estimativas dos analistas.
O Citigroup fechou o primeiro trimestre com uma quebra dos seus resultados de 27%, penalizado pela descida das receitas de negociação e da banca de investimento, adiantou o banco. Ainda assim, os lucros ficaram acima das expectativas dos analistas.
O banco norte-americano registou lucros de 3,5 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros) nos primeiros três meses do ano, ou 1,10 dólares por acção. Este resultado compara com os 4,77 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) registados no primeiro trimestre de 2015.
Ainda assim, e à semelhança do que já tinha acontecido com o JPMorgan e com o Bank of America, os números saíram acima das estimativas do mercado. Os analistas consultados pela Reuters antecipavam um resultado de 1,03 dólares (1,2 euros) por acção.
A quebra registada na unidade de negociação justifica a evolução negativa dos resultados. Estas receitas desceram 13% para 3,79 mil milhões de dólares (3,36 mil milhões de euros), quando os analistas antecipavam uma queda de 15%. Já as receitas da banca de investimento caíram 27% para 875 milhões de dólares (777 milhões de euros).
Os resultados dos grandes bancos norte-americanos estão a ser negativamente afectados pelas menores receitas de negociação, devido à turbulência nos mercados financeiros neste arranque de ano. Apesar das perspectivas negativas, os bancos que já reportaram contas nos EUA conseguiram surpreender positivamente o mercado.