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Wall Street recua no dia mas mantém ganhos na semana
As praças norte-americanas mantiveram-se todo o dia em baixa ligeira, com os investidores a avaliarem os resultados trimestrais que já foram divulgados, bem como os dados económicos, à espera de poderem tomar uma direcção mais definida.
O índice industrial Dow Jones encerrou a descer 0,16%, para 17.897,46 pontos, e o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,10% para 2.080,73 pontos. Como os recuos do S&P 500 esta sexta-feira e na véspera foram muito ligeiros, o índice mantêm-se em torno dos máximos de 4 de Dezembro – atingidos esta quarta-feira, 13 de Abril.
O índice tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, desvalorizou 0,16%, encerrando a valer 4.938,21 pontos.
Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico continuaram a ser animados pelos títulos financeiros, com destaque para a banca. No entanto, a pressão da energia, em dia de queda dos preços do petróleo, acabou por pesar mais.
Além da energia, também o sector tecnológico reprimiu os ânimos no dia de hoje, com a queda de 2% da Apple a sobressair – devido às vendas abaixo do esperado do iPhone 6S e do 6S Plus.
Ainda nas tecnologias, também cederam terreno títulos como a Broadcom, a Qorvo, a Knowles Corp. e a NXP Semiconductors.
No cômputo semanal, Wall Street registou ganhos, com os títulos financeiros a darem o mote às subidas, com destaque para o JPMorgan Chase e Bank of America
O JPMorgan apresentou na quarta-feira resultados trimestrais superiores ao previsto e o Bank of America valorizou na quinta-feira pela quinta sessão consecutiva, depois de dizer que vê mais margem para cortar nos custos - algo que o Goldman Sachs também anunciou.
Esta sexta-feira, também o Citigroup esteve a a ajudar ao movimento positivo na banca, após reportar lucros do primeiro trimestre acima das expectativas.
Apesar de ser o melhor sector esta semana nos EUA, no acumulado deste ano a banca é ainda o grupo do S&P 500 com pior desempenho (onde está representada com 17 títulos).
Recorde-se que muitos analistas projectam que estes resultados trimestrais nos EUA sejam os piores desde a crise financeira de 2008, sendo que os seis maiores bancos do país deverão reportar uma queda de 20% dos seus lucros, de acordo com a Thomson Reuters. Até agora, a diminuição do resultado líquido dos bancos que já apresentaram as contas está a ser inferior ao previsto, o que está a animar o mercado.