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Liquidez na bolsa de Hong Kong quadruplica face à praça de Londres

O número de ações transacionadas por dia na bolsa de Hong Kong, considerada o "Nasdaq da Ásia", já chegou a ser quatro vezes superior à bolsa de Londres.

1.º Hong Kong: A cidade de Hong Kong repete o estatuto de cidade com custo de vida mais elevado que já tinha em 2019.
17 de Fevereiro de 2021 às 13:16
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As transações de títulos efetuadas na bolsa de Hong Kong quadruplicaram face ao registado na bolsa de Londres, numa altura em que as grandes tecnológicas do continente asiático estão a atrair o interesse de muitos investidores em todo o mundo, como dá conta o Financial Times.

A média diária de ações transacionadas nos 30 dias terminados a 16 fevereiro atingiu os 25 mil milhões de dólares, adianta o jornal. Agora, o volume total de ações negociadas em Hong Kong corresponde já a 60% dos títulos transacionados na bolsa de Nova Iorque, com a procura de investidores principalmente da China a aumentar exponencialmente. 

Só no mês de fevereiro, a bolsa de Hong Kong angariou 5,4 mil milhões de dólares com a listagem da chinesa Kuaishou, a concorrente do TikTok, o que representou o maior IPO (Oferta Pública Inicial, em português) em todo o mundo desde a Uber, em 2019.

Nos últimos tempos, muitas têm sido as empresas chinesas que têm listado em Hong Kong, em vez de o fazerem nos Estados Unidos. Isto porque, no ano passado, o Senado norte-americano aprovou um projeto de lei que obriga todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.

E já este ano, a bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE) retirou três empresas chinesas de telecomunicações, devido a vários incumprimentos registados pelas autoridades reguladoras. Foram elas a China Mobile Communications, a China Telecommunications e a China Unicom (Hong Kong), três sociedades controladas pelo Governo chinês, que estão também cotadas na bolsa de Hong Kong. 

 
Em causa está a "Holding Foreign Companies Accountable Act", um projeto de lei aprovado pelo Senado norte-americano em maio de 2020 e assinado em dezembro pelo presidente cessante Donald Trump.

A legislação pretende obrigar todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.

Os títulos das três empresas chinesas negoceiam nos Estados Unidos sob a forma de "ADR" ("American Depositary Shares"), ou seja, são títulos atribuídos às empresas estrangeiras que pretendem aceder a Wall Street.
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