Notícia
Liquidez na bolsa de Hong Kong quadruplica face à praça de Londres
O número de ações transacionadas por dia na bolsa de Hong Kong, considerada o "Nasdaq da Ásia", já chegou a ser quatro vezes superior à bolsa de Londres.
As transações de títulos efetuadas na bolsa de Hong Kong quadruplicaram face ao registado na bolsa de Londres, numa altura em que as grandes tecnológicas do continente asiático estão a atrair o interesse de muitos investidores em todo o mundo, como dá conta o Financial Times.
A média diária de ações transacionadas nos 30 dias terminados a 16 fevereiro atingiu os 25 mil milhões de dólares, adianta o jornal. Agora, o volume total de ações negociadas em Hong Kong corresponde já a 60% dos títulos transacionados na bolsa de Nova Iorque, com a procura de investidores principalmente da China a aumentar exponencialmente.
Só no mês de fevereiro, a bolsa de Hong Kong angariou 5,4 mil milhões de dólares com a listagem da chinesa Kuaishou, a concorrente do TikTok, o que representou o maior IPO (Oferta Pública Inicial, em português) em todo o mundo desde a Uber, em 2019.
Nos últimos tempos, muitas têm sido as empresas chinesas que têm listado em Hong Kong, em vez de o fazerem nos Estados Unidos. Isto porque, no ano passado, o Senado norte-americano aprovou um projeto de lei que obriga todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.
E já este ano, a bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE) retirou três empresas chinesas de telecomunicações, devido a vários incumprimentos registados pelas autoridades reguladoras. Foram elas a China Mobile Communications, a China Telecommunications e a China Unicom (Hong Kong), três sociedades controladas pelo Governo chinês, que estão também cotadas na bolsa de Hong Kong.
A média diária de ações transacionadas nos 30 dias terminados a 16 fevereiro atingiu os 25 mil milhões de dólares, adianta o jornal. Agora, o volume total de ações negociadas em Hong Kong corresponde já a 60% dos títulos transacionados na bolsa de Nova Iorque, com a procura de investidores principalmente da China a aumentar exponencialmente.
Nos últimos tempos, muitas têm sido as empresas chinesas que têm listado em Hong Kong, em vez de o fazerem nos Estados Unidos. Isto porque, no ano passado, o Senado norte-americano aprovou um projeto de lei que obriga todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.
E já este ano, a bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE) retirou três empresas chinesas de telecomunicações, devido a vários incumprimentos registados pelas autoridades reguladoras. Foram elas a China Mobile Communications, a China Telecommunications e a China Unicom (Hong Kong), três sociedades controladas pelo Governo chinês, que estão também cotadas na bolsa de Hong Kong.
Em causa está a "Holding Foreign Companies Accountable Act", um projeto de lei aprovado pelo Senado norte-americano em maio de 2020 e assinado em dezembro pelo presidente cessante Donald Trump.
A legislação pretende obrigar todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.
Os títulos das três empresas chinesas negoceiam nos Estados Unidos sob a forma de "ADR" ("American Depositary Shares"), ou seja, são títulos atribuídos às empresas estrangeiras que pretendem aceder a Wall Street.
A legislação pretende obrigar todas as empresas chinesas cotadas em ambos os índices a regerem-se pelas mesmas regras de transparência contabilística do que as congéneres norte-americanas durante, pelo menos, três anos consecutivos.
Os títulos das três empresas chinesas negoceiam nos Estados Unidos sob a forma de "ADR" ("American Depositary Shares"), ou seja, são títulos atribuídos às empresas estrangeiras que pretendem aceder a Wall Street.