Notícia
Japão regista maior ganho desde 2008
Após perder 11% na semana passada, o mercado japonês avançou, esta segunda-feira, mais de 7% e "retirou" as bolsas asiáticas do valor mais baixo dos últimos três anos.
15 de Fevereiro de 2016 às 07:35
Os dois principais índices bolsistas japoneses fecharam a sessão desta segunda-feira, 15 de Fevereiro, com ganhos acentuados. O Nikkei avançou 7,16%, enquanto o Topix ganhou 8,02%.
Estas subidas ocorrem após as fortes quedas registadas na semana passada: o Nikkei registou uma perda semanal de 11% e o Topix de 13%; e permitiram ao índice MSCI Asia Pacific registar o maior ganho dos últimos cinco meses.
O mercado chinês não acompanhou o sentimento positivo vivido no Japão, tendo perdido 1,4% no dia em que voltou à negociação após as comemorações do Ano Novo.
Esta segunda-feira foi revelado que a economia japonesa contraiu 0,4% nos últimos três meses de 2015, após ter subido 0,3% nos três meses anteriores. Esta queda é explicada por um fraco consumo privado, o que coloca interrogações sobre as políticas do primeiro-ministro Shinzo Abe.
"Há nuvens no horizonte da economia do Japão. Com um iene fortalecido, as companhias vão ficar mais cautelosas nos investimentos e as exportações poderão abrandar, enquanto o consumo privado continua a tentar descolar", comenta o economista Atsushi Takeda, do Itochu, citado pela agência Bloomberg.
(Notícia actualizada às 07:50)
Estas subidas ocorrem após as fortes quedas registadas na semana passada: o Nikkei registou uma perda semanal de 11% e o Topix de 13%; e permitiram ao índice MSCI Asia Pacific registar o maior ganho dos últimos cinco meses.
Esta segunda-feira foi revelado que a economia japonesa contraiu 0,4% nos últimos três meses de 2015, após ter subido 0,3% nos três meses anteriores. Esta queda é explicada por um fraco consumo privado, o que coloca interrogações sobre as políticas do primeiro-ministro Shinzo Abe.
"Há nuvens no horizonte da economia do Japão. Com um iene fortalecido, as companhias vão ficar mais cautelosas nos investimentos e as exportações poderão abrandar, enquanto o consumo privado continua a tentar descolar", comenta o economista Atsushi Takeda, do Itochu, citado pela agência Bloomberg.
(Notícia actualizada às 07:50)