O investimento em acções por parte dos fundos de pensões nacionais tem vindo a diminuir, uma tendência que João Pina Pereira acredita que se vai manter. Ainda assim, para o director do departamento de gestão discricionária da ESAF, esta não é a opção mais correcta.

"A natureza humana vai dizer que a percentagem de investimento em acções vai diminuir ao longo deste ano", reforçou João Pina Pereira, numa acção de formação sobre fundos de pensões promovida pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). Os dados da entidade revelam que a percentagem alocada em acções nas carteiras destes fundos tem vindo a descer.

Enquanto no final de 2007, estes activos representavam cerca de 35% da carteira dos fundos de pensões, no final do ano passado este valor foi de 18,2%. Movimento contrário sentiu-se nos títulos de dívida, com as obrigações a passarem a representar 48,8% da carteira, face aos cerca de 41% em 2007.