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“Hedge funds” podem ajudar serviço de saúde nos EUA

Se James Simons, presidente da Renaissance Technologies e o mais bem pago gestor de “hedge funds” nos EUA com um rendimento de 1,7 mil milhões de dólares em 2006, pagasse os 2,9% dos impostos para a Medicare, o serviço federal de saúde para maiores de 65

07 de Setembro de 2007 às 15:15
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Se James Simons, presidente da Renaissance Technologies e o mais bem pago gestor de "hedge funds" nos EUA com um rendimento de 1,7 mil milhões de dólares em 2006, pagasse os 2,9% dos impostos para a Medicare, o serviço federal de saúde para maiores de 65 anos, haveria 4.800 idosos que seriam sustentados.

Este argumento está a ser utilizado por um congressista norte-americano para levar a que os milionários gestores de "hedge funds" comecem a pagar impostos sobre 35% dos seus rendimentos, face aos actuais 15%.

Este tema vem sendo discutido há vários meses, mas só agora é que se utilizou o argumento da saúde. É que o escalão em que os gestores de "hedge funds" estão enquadrados não descontam para a Medicare. Ao todo, se os gestores subissem de escalão para descontar 35% dos seus rendimentos para o Estado, o sistema de saúde receberia mais mil milhões de dólares (725,5 milhões de euros), o que dava para suportar 98.000 pessoas.

Outros estudos demonstram que, se os 25 gestores de "hedge funds" com maiores rendimentos descontassem para a Medicare, eles contribuíram com cerca de sete mil milhões de dólares (5,08 mil milhões de euros), no espaço de 10 anos.

Estes valores, segundo os defensores do aumento dos impostos, iriam dar uma ajuda fundamental à sustentabilidade do Medicare, o qual, segundo os últimos estudos, irá ficar sem activos em 2019, devido ao envelhecimento da população e ao aumento dos custos dos cuidados de saúde.

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