A bolsa nacional segue a negociar em alta, impulsionada pela EDP e pelo Grupo Sonae SGPS numa sessão onde os máximos voltam a marcar presença, com sete empresas em valores recorde. O PSI-20 apreciava 0,23% com a PT a travar maiores ganhos.

O principal índice da bolsa nacional cota nos 11.543,48 pontos depois de ter renovado máximos de Outubro de 2000 nos 11.560,4 pontos. A subir, estão 14 títulos (dos quais cinco já atingiram recordes – Mota-Engil, Sonaecom, Jerónimo Martins, Portucel e EDP), três em queda e outros três inalterados. Fora do PSI-20, também o Banco Popular e a Gescartão tocaram máximos.

Na Europa, as praças também estão a negociar em alta, mas, desde o início do ano, o PSI-20 é o índice europeu o que mais sobe, quando comparado com os principais mercados, com um ganho superior a 3%.

A impulsionar o índice nacional estão hoje os títulos da Sonae SGPS [son] que apreciam 1,20% para os 1,69 euros, e da Sonaecom que sobe 1,18% para os 6,02 euros, depois de ter renonavado máximos de Março de 2001 nos 6,10 euros. Esta subida acontece uma sessão depois de ter sido feito o registo da OPA sobre a Portugal Telecom [ptc] e um dia antes do início do prazo de aceitação para mesma, que termina dia 9 de Março.

Os títulos da empresa liderada por Paulo Azevedo estão também a reagir às declarações de Zeinal Bava, CEO da PTM, aos analistas, que assumiu na sexta-feira que a operadora de telecomunicações vai estudar todos os cenários caso a OPA da Sonaecom falhe, incluindo uma contra-OPA.

As visadas na OPA, Portugal Telecom e PT Multimédia [ptm], seguem, por outro lado, a cair 0,39% para os 10,16 euros e 0,68% para os 10,28 euros, respectivamente.

Do lado das subidas, de sublinhar ainda as acções da Energias de Portugal [edp], que também já renovou hoje o valor mais elevado desde Março de 2000 nos 3,99 euros, seguindo com ganhos de 0,51% para os 3,98 euros. A Mota-Engil também já renovou hoje o máximo histórico nos 5,99 euros, bem como a Portucel nos 2,51 euros.

Outra empresa a renovar máximos (Abnril de 2000) foi a Jerónimo Martins [jmar], nos 18,50 euros, e segue a agora a valorizar 1,94% para os 18,35 euros.