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Greenvolt reitera que valor da OPA da KKR é "justo"    

A empresa de energias renováveis liderada por João Manso Neto voltou a pronunciar-se sobre a oferta de aquisição do capital que a empresa norte-americana ainda não detém, instando "cada acionista a tomar uma decisão individual com base nos seus objetivos como investidor".

CEO da Greenvolt disse que os fundos do PRR acabaram por ter um efeito negativo “ao adiar investimentos que ficaram parados à espera de apoio”.
Duarte Roriz
15 de Outubro de 2024 às 17:51
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O conselho de administração da Greenvolt voltou a pronunciar-se sobre a oferta pública de aquisição (OPA) da KKR, depois de ter sido publicado a 4 de outubro o prospeto da operação em que a firma norte-americana procura adquirir o capital que ainda não detém da empresa de energias renováveis portuguesa.

A energética reitera no documento a posição que já tinha tomado num relatório em janeiro, em que considerava o valor da oferta, entretanto revisto em alta, como "justo". "O Conselho de Administração da Greenvolt, na sequência da análise do Prospeto da Oferta (…) reafirma as suas conclusões quanto à Oferta", refere a empresa em comunicado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).   

No referido relatório, a empresa referia que "o valor da Oferta está dentro de um intervalo de preços que captura a valorização da Sociedade Visada no médio e longo prazo, tendo por base a sua atual estrutura de capital". Sendo assim, o "Conselho de Administração entende que o preço apresentado pela Oferente é justo", dizia o documento.

Recorde-se que, a 17 de setembro, a GVK – fundo detido pela KKR - comunicou o aumento do preço da oferta para os 8,3107 euros face aos 8,30 iniciais, com "o único propósito de lograr o registo da oferta pela CMVM", apesar de discordar do aumento.

No novo comunicado desta terça-feira, o "Conselho de Administração insta cada Acionista a tomar uma decisão individual com base nos seus objetivos como investidor e Acionista da Greenvolt, se necessário com recurso à assessoria legal, fiscal ou financeira que entender adequada, ponderando a aceitação ou não da mesma".

A oferta, em que a KKR procura adquirir os cerca de 15% do capital da Greenvolt que ainda não detém, está em vigor até de 24 de outubro. Caso a KKR passe a deter mais de 90% do capital da Greenvolt através da OPA obrigatória, vai acionar o mecanismo de uma OPA potestativa para retirar empresa da bolsa nacional, em que integra o índice de referência, o PSI.

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