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Greenvolt reitera que valor da OPA da KKR é "justo"
A empresa de energias renováveis liderada por João Manso Neto voltou a pronunciar-se sobre a oferta de aquisição do capital que a empresa norte-americana ainda não detém, instando "cada acionista a tomar uma decisão individual com base nos seus objetivos como investidor".
O conselho de administração da Greenvolt voltou a pronunciar-se sobre a oferta pública de aquisição (OPA) da KKR, depois de ter sido publicado a 4 de outubro o prospeto da operação em que a firma norte-americana procura adquirir o capital que ainda não detém da empresa de energias renováveis portuguesa.
A energética reitera no documento a posição que já tinha tomado num relatório em janeiro, em que considerava o valor da oferta, entretanto revisto em alta, como "justo". "O Conselho de Administração da Greenvolt, na sequência da análise do Prospeto da Oferta (…) reafirma as suas conclusões quanto à Oferta", refere a empresa em comunicado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No referido relatório, a empresa referia que "o valor da Oferta está dentro de um intervalo de preços que captura a valorização da Sociedade Visada no médio e longo prazo, tendo por base a sua atual estrutura de capital". Sendo assim, o "Conselho de Administração entende que o preço apresentado pela Oferente é justo", dizia o documento.
Recorde-se que, a 17 de setembro, a GVK – fundo detido pela KKR - comunicou o aumento do preço da oferta para os 8,3107 euros face aos 8,30 iniciais, com "o único propósito de lograr o registo da oferta pela CMVM", apesar de discordar do aumento.
No novo comunicado desta terça-feira, o "Conselho de Administração insta cada Acionista a tomar uma decisão individual com base nos seus objetivos como investidor e Acionista da Greenvolt, se necessário com recurso à assessoria legal, fiscal ou financeira que entender adequada, ponderando a aceitação ou não da mesma".
A oferta, em que a KKR procura adquirir os cerca de 15% do capital da Greenvolt que ainda não detém, está em vigor até de 24 de outubro. Caso a KKR passe a deter mais de 90% do capital da Greenvolt através da OPA obrigatória, vai acionar o mecanismo de uma OPA potestativa para retirar empresa da bolsa nacional, em que integra o índice de referência, o PSI.