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Governo aperta cerco à banca no crédito ao consumo
Um elevado número de processos de contra-ordenação correm termos na Direcção-Geral do Consumidor, por falta de indicação da TAEG na publicidade ao crédito ao consumo, tendo já sido abertos 28 processos em 2007, avança a entidade em comunicado. O valor máx
Um elevado número de processos de contra-ordenação correm termos na Direcção-Geral do Consumidor, por falta de indicação da TAEG na publicidade ao crédito ao consumo, tendo já sido abertos 28 processos em 2007, avança a entidade em comunicado. O valor máximo da coima aplicável, aos casos detectados, é de 40.000 mil euros.
Segundo a mesma fonte, a Direcção Geral dos Consumidores "entendeu formular uma recomendação aos bancos, sociedades financeiras e outras entidades que promovam o crédito ao consumo, no sentido da estrita observância das obrigações legais, ou seja, a indicação da TAEG em toda a comunicação comercial, incluindo a publicidade, em que se promova o crédito ao consumo".
Neste contexto, a Direcção Geral dos Consumidores alerta que o crédito ao consumo pode ser útil, mas antes de a este recorrerem devem: verificar e comparar as diferentes TAEG em toda a publicidade que promova o crédito ao consumo; negociar o spread e o prazo do empréstimo e consultar várias instituições financeiras; efectuar uma avaliação rigorosa do orçamento familiar tendo em conta as novas prestações e a sua evolução futura; contenção no recurso a novos créditos; exercer alguma contenção nas despesas não essenciais e manter, sempre que possível, hábitos de poupança, independentemente dos valores em causa.
A mesma fonte sublinha também que, em caso de dificuldades no pagamento de um crédito, o consumidor "deve evitar pagar um crédito recorrendo a outro crédito.
A Direcção Geral aconselha, ainda, os consumidores a recorrerem ao GOEC ( Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores) sempre que pretendam contrair um empréstimo.