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Goldman Sachs recomenda aposta nas acções em 2019

A gestora de activos do banco prevê que o crescimento da economia global vai manter-se no próximo ano, o que vai suportar o desempenho das acções. Alerta, contudo, para a volatilidade que deve continuar elevada devido ao Brexit.

Reuters
20 de Dezembro de 2018 às 14:00
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Os investidores devem apostar em acções no próximo ano. Esta é a recomendação do Goldman Sachs Asset Management, que gere um bilião de dólares em activos, por considerar que a economia global vai continuar a crescer no próximo ano, o que vai suportar o desempenho dos títulos.

 

"Estamos optimistas relativamente às acções", afirmou Shoqat Bunglawala, responsável pelo portefólio do grupo na Europa, Médio Oriente, África e Ásia Pacífico, à Bloomberg. "Na nossa perspectiva, as maiores oportunidades permanecem nos mercados emergentes", apesar de ainda considerar "as acções norte-americanas atractivas", referiu. 

 

As acções mundiais tiveram um ano difícil, com o MSCI World Index – o índice que representa as empresas de média e grande capitalização nos 23 países desenvolvidos – a preparar-se para registar o pior retorno anual desde 2008. A pressionar estiveram os receios de um abrandamento global e subida das taxas de juro.

 

Os investidores estão, por isso, à procura de boas estratégias para o próximo ano depois de 2018 ter marcado o primeiro ano desde a crise financeira que os compradores de acções registaram retornos negativos.

 

Volatilidade deve manter-se elevada

 

Apesar de o Goldman manter a perspectiva de que a economia deve continuar a crescer a nível mundial, o que suporta os fundamentais das acções, há outros factores que podem provocar volatilidade no mercado, nomeadamente o Brexit.

 

"Embora estejamos à espera de ver um crescimento convergente, através de uma expansão fora dos EUA, que esperamos que se traduza em retornos positivos nas acções, consideramos que a volatilidade deve manter-se elevada", referiu Shoqat Bunglawala.

 

Neste sentido, o Goldman Sachs Asset Management está a adoptar uma postura neutra relativamente às acções britânicas, já que as negociações em torno do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia vão continuar no início do ano.

 

A primeira-ministra britânica afirmou esta semana que pretende "regressar ao debate sobre a votação [do Brexit] na semana de 7 de Janeiro e realizar a votação na semana seguinte". Isto depois de Theresa May ter decidido adiar a votação que devia ter decorrido na semana passada.

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