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Gestoras de activos cortam nas acções portuguesas

As gestoras de activos portuguesas baixaram de forma significativa o investimento em acções portuguesas no decorrer do terceiro trimestre, quer através da gestão de carteiras individuais quer através de fundos de investimento.

16 de Novembro de 2007 às 18:28
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As gestoras de activos portuguesas baixaram de forma significativa o investimento em acções portuguesas no decorrer do terceiro trimestre, quer através da gestão de carteiras individuais quer através de fundos de investimento.

De acordo com os dados hoje tornados públicos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, no final de Setembro, o valor total dos activos geridos em Portugal por sociedades gestoras de patrimónios, de fundos de investimento e de fundos de titularização foi de 119,9 mil milhões de euros.

Este valor representa uma quebra de 2,3% face ao segundo trimestre deste ano e um crescimento de 21,1% contra o terceiro trimestre de 2006.

Na gestão individual de carteiras, que compreende gestão de patrimónios e activos por conta de outrem, o valor gerido aumentou 46,4% para 62,5 mil milhões de euros.

Contra o segundo trimestre contudo o valor sob gestão recuou 1,4%, sendo de assinalar a descida acentuada dos valores investidos nas acções nacionais, que recuaram 18,2% para 3,58 mil milhões de euros. Em termos homólogos a comparação ainda é positiva, com um crescimento de 9,8%.

No trimestre em que se acentuou a crise no mercado de crédito, os gestores de activos cortaram também em força os seus investimentos em títulos portugueses. Na gestão individual de carteiras as aplicações em Portugal recuaram 6,2% para 10,1 mil milhões de euros, com o dinheiro a ser canalizado para outros países, como o Luxemburgo (+6,6%), Itália (1,3%) e Grécia (23,2%).

Na gestão colectiva de carteias, onde se incluem os fundos de investimento, o cenário repete-se embora a fuga das acções portuguesas seja menos intensa.

Em acções portuguesas os gestores de carteiras colectivas tinham, em Setembro, 1,29 mil milhões de euros aplicados, menos 14% que no segundo trimestre. Nas acções estrangeiras a queda foi bem menor – 1,6%.

Quanto à localização geográfica dos investimentos da gestão colectiva, notou-se uma quebra de 9,7% das aplicações em activos portugueses.

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