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Galp perde mais de 2% e BCP mais de 1%. PSI-20 quebra ciclo de ganhos

Galp, BCP, EDP e Jerónimo Martins: as grandes cotadas alinham-se no vermelho, num dia em que só três das 18 cotadas valorizaram. O índice nacional não resiste, respeitando a tendência na Europa.

Bruno Simão/Negócios
25 de Abril de 2018 às 16:52
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No dia em que se celebra a Revolução dos Cravos, a bolsa nacional tinge-se de vermelho e quebra o ciclo de ganhos que mantinha há seis sessões consecutivas. Com apenas três cotadas em alta, uma inalterada e as restantes catorze a resvalar para terreno negativo, o PSI-20 fechou com uma queda de 0,85% para os 5.537,80 pontos.

Na Europa o sentimento é semelhante: o Stoxx 600 cede 0,83%, com a praça alemã a destacar-se pela negativa ao desvalorizar 1,15%. Os sectores que mais pesam são o mineiro, petrolífero, químico e automóvel. Apenas três travam maiores perdas: os bens de consumo, retalho e media. As bolsas europeias foram hoje contagiadas pela queda acentuada de terça-feira de Wall Street, depois dos juros da dívida a 10 anos dos Estados Unidos terem superado a fasquia dos 3% pela primeira vez em quatro anos.

Por cá, as maiores perdas entre as grandes cotadas notam-se nos títulos da Galp, que caíram 2,08% para os 15,78 euros. Isto num dia negativo também para o mercado do petróleo, que baixa da fasquia dos 75 dólares com uma desvalorização de 0,22% para os 73,70 dólares por barril em Londres, referência para a Europa.

A Ibersol foi a cotada que mais desvalorizou na sessão: caiu 2,17% para os 11,25 euros. No caso da EDP, o preço por acção desceu 0,83% para os 3,21 euros. 

O BCP agrava as quedas com uma desvalorização de 1,13% para os 28,85 cêntimos. 

Já a Jerónimo Martins cede 0,28% para os 14,33 euros. O comportamento dos investidores quanto à cotada de Soares dos Santos contrasta com a posição dos analistas do Haitong, que subiram esta quarta-feira o preço-alvo da retalhista de 16,50 euros para os 17 euros, e melhoraram a recomendação de "neutral" para "comprar". O banco de investimento vê assim um potencial de subida de quase 19% no preço das acções. 

Entre as surpresas negativas está a Altri, que interrompe um ciclo de renovação de máximos históricos para se tornar a segunda cotada que mais perdeu na sessão, deslizando 2,11% para os 6,02 euros.

No reduzido espectro verde, é a Pharol que mais brilha. A cotada continua a valorizar, e somou 5,26% ao valor dos títulos, que estão agora nos 26 cêntimos. É a quinta sessão consecutiva de ganhos acima dos 5%. Desde a quinta-feira da semana passada, a empresa conta uma subida de 29,35% nos títulos, apesar de na segunda-feira ter anunciado que registou prejuízos acima de 800 milhões de euros em 2017. 


(Notícia actualizada às 17:14)

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