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Futuros dos índices norte-americanos invertem tendência positiva
Os futuros dos índices norte-americanos inverteram a tendência de alta que registavam de manhã, com a alta das companhias energéticas a ser anulada pela desvalorização das financeiras.
07 de Julho de 2009 às 13:25
Os futuros dos índices norte-americanos inverteram a tendência de alta que registavam de manhã, com a alta das companhias energéticas a ser anulada pela desvalorização das financeiras.
A impulsionar os índices a Exxon Mobil acompanha a subida do petróleo e a Intel beneficia da recomendação de “compra” do Bank of América. A Alcoa sobe, sendo que dá inicio amanhã à época de apresentação de resultados do segundo trimestre.
Contudo, a notícia de que Discover Financial Services vai realizar um aumento de capital, e as declarações da conselheira de Obama, de que será necessário um segundo plano de estímulo à economia, travaram o optimismo dos investidores.
As acções do S&P 500 subiram ontem, invertendo da tendência em queda que revelaram no início da sessão, com especulação de que os mercados de crédito estão a melhorar a compensar as perdas no sector das matérias-primas.
O índice de referência norte-americano acumula uma perda de 5% desde 12 de Junho, data em que inverteu de uma subida de 40% em três meses, com receios de que o ritmo de subida do índice tivesse ultrapassado as perspectivas de recuperação económica. O S&P 500 ganhou 15% no segundo trimestre com expectativas de que o plano de recuperação económica dos EUA ajude à recuperação da economia mundial.
Os analistas esperam que os resultados das cotadas do S&P 500 tenham caído, em média, 34% no segundo trimestre e que desçam 21% no terceiro, recuperando 60% no trimestre que começa em Setembro, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Os investidores pagam agora 14,2 vezes os resultados das cotadas do S&P 500. Um valor que compara com 15,5 vezes em 2 de Junho, tendo este sido o valor mais caro desde Outubro.
