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Fundos nacionais reforçam aposta nas acções do BES e Impresa

Os fundos de investimento nacionais, em Setembro, reduziram a aposta no segmento accionista da bolsa nacional, em detrimento dos títulos de companhias estrangeiras. Na Euronext Lisbon as carteiras dos fundos reforçaram no BES e na Impresa - apesar da Sona

08 de Outubro de 2004 às 16:24
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Os fundos de investimento nacionais, em Setembro, reduziram a aposta no segmento accionista da bolsa nacional, em detrimento dos títulos de companhias estrangeiras. Na Euronext Lisbon as carteiras dos fundos reforçaram no BES e na Impresa - apesar da Sonae SGPS continuar a ser a preferida – reduzindo na Electricidade de Portugal, PT Multimédia e Sonaecom.

O valor sob gestão dos 215 fundos de investimento nacionais, geridos por 16 entidades gestoras, cresceu 1,3% em Setembro, para 23,66 mil milhões de euros.

As aplicações totais realizadas em valores cotados no mercado português registaram uma descida de 0,8% face a Agosto, atingindo 1.625,8 milhões de euros, o que equivale a 9,6% do total de activos cotados. Em contrapartida, as aplicações em mercados internacionais, comparativamente com o oitavo mês do ano, aumentaram 3,4%, sendo que o Luxemburgo e o Reino Unido continuam a liderar a tabela dos países de destino destas aplicações.

Fundos preferem acções estrangeiras

No segmento accionista nacional os fundos tinham aplicados 688,7 milhões de euros, menos 1,9% que em Agosto. Já nas acções internacionais o investimento era de 1,23 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 2,2%. Nas acções de empresas da União Europeia o investimento aumentou 4,5%.

Entre as acções nacionais a Sonae SGPS continua a ser a preferida, com investimentos de 73,4 milhões de euros (10,7% do total), mais 0,9% que no mês de Agosto. Na lista das 10 acções preferidas, as seis seguintes sofreram reduções nos montantes investidos, destacando-se a Energias de Portugal e a PT Multimédia, com quedas de 12,4% e 12,5%.

Já os investimentos nas acções do BES aumentaram 31%, para 33,2 milhões de euros, e os na Impresa cresceram 16,7%, com a empresa de media a conseguir mesmo entrar na lista das 10 acções onde os fundos nacionais mais apostam. A Sonaecom foi o título que saiu.

No mês de Setembro a Impresa foi a que a apresentou a melhor performance entre os títulos do PSI-20, com uma valorização de 13,71%. O BES teve uma variação nula, a Sonaecom subiu 1,25% e a EDP valorizou 3,07%.

Entre as acções internacionais os gestores de fundo reforçaram a aposta nos títulos da Total Fina (a preferida na UE), Telefónica, GlaxoSmithkline e Pfizer (a preferida fora da UE).

Entre os vários produtos que constituem as carteiras dos fundos nacionais, a maior quebra de investimento verificou-se na dívida pública portuguesa (-6,9%) e o maior aumento registou-se nos outros fundos públicos estrangeiros (23,4%).

O investimento em obrigações estrangeiras, que representa mais de metade do total, cresceu 2,3% para 12,65 mil milhões de euros, enquanto a liquidez subiu 3,9% para 2,89 mil milhões de euros.

A AF Investimentos continua a ser a gestora de fundos com a maior quota de mercado em Portugal (21,3%), apesar de ter descido 0,31 pontos percentuais. As três gestoras que seguem na lista das maiores (Caixagest, Santander e BPI Fundos) também viram a sua quota de mercado descer, sendo que a ESAF, em quinto lugar, aumentou 0,81 pontos percentuais para 12,5%.

O Multiobrigações, do Santander, continua a ser o maior fundo de investimento português, com uma capitalização bolsista de 2,21 mil milhões de euros e uma quota de mercado de 9,3%.

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