Notícia
Filipe Silva: "Portugal passou no teste"
Director da gestão de Activos do Banco Carregosa considera que o resultado do leilão para troca de dívida foi "bastante satisfatório".
03 de Outubro de 2012 às 11:24
Filipe Silva, director da gestão de activos do Banco Carregosa, diz que os resultados do leilão de troca de dívida, que Portugal realizou esta manhã, são positivos, pois indica que “há interesse por parte dos investidores em alongar a exposição que têm a dívida portuguesa”.
O leilão de troca que o ICGP efectuou hoje recebeu a aceitação de detentores de dívida no montante de 3,75 mil milhões de euros, o que permitirá a Portugal reduzir o valor a pagar em Setembro de 2013 para 5,98 mil milhões de euros.
Se encararmos esta troca como um teste ao mercado, eu diria que Portugal passou no teste”, refere Filipe Silva numa nota com a reacção ao leilão.
Ainda assim, o director da gestão de activos do Banco Carregosa salienta que “há algumas condicionantes a considerar: pode haver investidores que, interessados na troca, não tenham disponíveis os títulos da emissão de 2013; ou investidores que já têm exposição à dívida de 2015 e não querem aumentar”
Ressalva também que “a troca pode ser feita a qualquer momento no mercado secundário, praticamente nas mesmas condições a que foi feita hoje directamente pelo Estado”, sendo que “a vantagem de ir à operação de troca, realizada hoje, era a garantia de liquidez”.
“Acho que passámos no teste”, concluiu.
O leilão de troca que o ICGP efectuou hoje recebeu a aceitação de detentores de dívida no montante de 3,75 mil milhões de euros, o que permitirá a Portugal reduzir o valor a pagar em Setembro de 2013 para 5,98 mil milhões de euros.
Ainda assim, o director da gestão de activos do Banco Carregosa salienta que “há algumas condicionantes a considerar: pode haver investidores que, interessados na troca, não tenham disponíveis os títulos da emissão de 2013; ou investidores que já têm exposição à dívida de 2015 e não querem aumentar”
Ressalva também que “a troca pode ser feita a qualquer momento no mercado secundário, praticamente nas mesmas condições a que foi feita hoje directamente pelo Estado”, sendo que “a vantagem de ir à operação de troca, realizada hoje, era a garantia de liquidez”.
“Acho que passámos no teste”, concluiu.