Notícia
Fed mantém juros na primeira reunião de 2020
A Reserva Federal norte-americana decidiu manter os juros na primeira reunião de 2020. Além disso, a Fed anunciou que a intervenção no mercado monetário deverá continuar até abril.
A Reserva Federal norte-americana decidiu unanimemente manter os juros diretores no intervalo entre 1,5% e 1,75%, patamar que tinha sido atingido em outubro com o terceiro corte de juros consecutivo. Esta era a decisão esperada pelos mercados.
Pela segunda reunião consecutiva, a Fed manteve os juros, tal como era esperado, dado que os responsáveis pela política monetária têm argumentado que este é o nível "apropriado" para sustentar o crescimento, a criação de emprego e a inflação.
O comunicado revela ainda que a Fed vai continuar a atuar no mercado monetário pelo menos até abril para prevenir disrupções, o que representa um prolongamento face ao calendário definido anteriormente (pelo menos até janeiro).
A Reserva Federal começou em outubro a fazer empréstimos de curto prazo aos bancos, tendo como colateral dívida pública dos EUA, para injetar liquidez nesse segmento dos mercados financeiros de forma a evitar que a taxa de juro nessas operações viesse a subir para lá do intervalo definido.
Há ainda um ajuste técnico a uma taxa de juro secundária, a qual é aplicada ao excesso das reservas dos bancos que estão nos cofres do banco central norte-americano, que é aumentada em cinco pontos base para os 1,6%.
Segundo a Bloomberg, esta foi a primeira vez que o banco central aumentou a diferença entre a taxa de juro aplicada às reservas dos bancos e o limite inferior das taxas de juro diretoras (intervalo entre 1,5% e 1,75%).
Quanto à avaliação sobre a economia e a inflação, o texto do comunicado é muito semelhante ao da última reunião. É alterada uma referência ao crescimento do consumo privado, de "forte" para "moderado", e à trajetória pretendida pela Fed para a inflação - de "perto" para "regressando ao objetivo simétrico do Comité [da Fed] de 2%".
Na última reunião de 2019, em que atualizou as projeções económicas, a Fed também tinha deixado os juros inalterados, após ter descido três vezes consecutivas no ano passado. O staff do banco central estimava em dezembro que o PIB vá crescer 2% em 2020, travando para 1,9% em 2021, tal como nas previsões de setembro. O mesmo para a inflação, que deverá atingir a meta de 2% em 2021.
(Notícia atualizada às 19:24)
Pela segunda reunião consecutiva, a Fed manteve os juros, tal como era esperado, dado que os responsáveis pela política monetária têm argumentado que este é o nível "apropriado" para sustentar o crescimento, a criação de emprego e a inflação.
A Reserva Federal começou em outubro a fazer empréstimos de curto prazo aos bancos, tendo como colateral dívida pública dos EUA, para injetar liquidez nesse segmento dos mercados financeiros de forma a evitar que a taxa de juro nessas operações viesse a subir para lá do intervalo definido.
Há ainda um ajuste técnico a uma taxa de juro secundária, a qual é aplicada ao excesso das reservas dos bancos que estão nos cofres do banco central norte-americano, que é aumentada em cinco pontos base para os 1,6%.
Segundo a Bloomberg, esta foi a primeira vez que o banco central aumentou a diferença entre a taxa de juro aplicada às reservas dos bancos e o limite inferior das taxas de juro diretoras (intervalo entre 1,5% e 1,75%).
Quanto à avaliação sobre a economia e a inflação, o texto do comunicado é muito semelhante ao da última reunião. É alterada uma referência ao crescimento do consumo privado, de "forte" para "moderado", e à trajetória pretendida pela Fed para a inflação - de "perto" para "regressando ao objetivo simétrico do Comité [da Fed] de 2%".
Na última reunião de 2019, em que atualizou as projeções económicas, a Fed também tinha deixado os juros inalterados, após ter descido três vezes consecutivas no ano passado. O staff do banco central estimava em dezembro que o PIB vá crescer 2% em 2020, travando para 1,9% em 2021, tal como nas previsões de setembro. O mesmo para a inflação, que deverá atingir a meta de 2% em 2021.
(Notícia atualizada às 19:24)