Notícia
Europeus desconfiam dos conselhos da banca
Um em cada quatro investidores europeus considera que as instituições financeiras colocam os seus próprios interesses à frente dos dos seus clientes quando aconselham a subscrição de um produto financeiro. A conclusão é de um estudo elaborado pela gestora de activos Fidelity, com base em inquéritos realizados junto de 9.000 investidores de 11 países europeus.
14 de Abril de 2010 às 00:01
Um em cada quatro investidores europeus considera que as instituições financeiras colocam os seus próprios interesses à frente dos dos seus clientes quando aconselham a subscrição de um produto financeiro. A conclusão é de um estudo elaborado pela gestora de activos Fidelity, com base em inquéritos realizados junto de 9.000 investidores de 11 países europeus.
O estudo não contempla Portugal, mas Sebastian Velasco, administrador-executivo da Fidelity International para Portugal e Espanha, considera que a amostra "é suficientemente ampla para extrapolar quais seriam, em média, as respostas em Portugal". Na sua opinião, a crise também afectou a confiança dos portugueses na sua relação com a banca, tal como nos países inquiridos, mas "dada a severidade da crise, os resultados [do inquérito] poderiam ter sido bem piores".
O estudo não contempla Portugal, mas Sebastian Velasco, administrador-executivo da Fidelity International para Portugal e Espanha, considera que a amostra "é suficientemente ampla para extrapolar quais seriam, em média, as respostas em Portugal". Na sua opinião, a crise também afectou a confiança dos portugueses na sua relação com a banca, tal como nos países inquiridos, mas "dada a severidade da crise, os resultados [do inquérito] poderiam ter sido bem piores".