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Europa em queda devido a receios de abrandamento da economia mundial

As praças europeias estão esta manhã a negociar em terreno negativo, pressionadas pelos receios dos investidores de que a recuperação da economia mundial esteja a abrandar.

09 de Setembro de 2011 às 10:37
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Os principais mercados europeus estão em queda esta manhã, a sofrer o pessimismo dos investidores em torno da economia.

As declarações que Trichet fez ontem estão também a penalizar os mercados. O presidente do BCE reviu em baixa as previsões de crescimento para a Zona Euro, mostrando-se mais pessimista quanto ao crescimento da região para este ano e para o próximo.

A revisão em baixa das previsões da autoridade monetária europeia foi anunciada ontem na mesma reunião em que confirmou a manutenção da taxa de juro de referência em 1,5%.

As declarações estão a contagiar os mercados europeus, e o principal índice de referência da Europa, STOXX-600, recua 0,99% para 228,18 pontos.

O índice português PSI-20 perde 0,85% para 6.151,02 pontos, e o espanhol IBEX-35 cede 1,88% para 8.122,3 pontos.

Segue-se o londrino Footsie, a cair 0,74% para 5.300,79 pontos, e o francês CAC-40 desliza 1,54% para 3.038,21 pontos.

O alemão DAX perde 1,48% para 5.328,48 pontos, e o grego ASE/FTSE recua 0,64% para 367,58 pontos.

O índice holandês AEX desvaloriza 0,91% para 280,8 pontos, e o italiano MIBTEL deprecia 1,91% para 14.466,49 pontos.

A Porsche SE recua 8,8% após a Volkswagen ter dito que não iria completar a fusão com a fabricante de automóveis até ao final do ano devido a processos pendentes.

A STMicroelectronics NV e a Infineon Technologies AG deslizam 2,6% e 1,5%, respectivamente, após a Texas Instruments ter revisto em baixa as suas previsões de vendas. A Verbund AG perde 8,8% depois de ter estimado que os seus lucros iriam diminuir este ano.

“A situação económica da Europa está a piorar”, disse Markus Steinbeis, responsável de gestão de acções da Unterfoehring, à Bloomberg.

“O rumo da Europa vai depender mais do que nunca do que os decisores políticos irão fazer. Enquanto os indicadores económicos continuarem como estão e os mercados emergentes fortalecerem as suas políticas monetárias, a ascensão dos mercados deverá ser limitada”, acrescentou.
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