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Euronext Lisbon sofre a maior queda diária desde 11 de Março

A bolsa nacional negociava em queda, com o PSI-20 a desvalorizar 2,09%, a aliviar de uma queda máxima de 2,27%, a maior desde 11 de Março, a última vez que os mercados internacionais foram mais fortemente abalados por ataques à bomba.

17 de Maio de 2004 às 12:53
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A bolsa nacional negociava em queda, com o PSI-20 a desvalorizar 2,09%, a aliviar de uma queda máxima de 2,27%, a maior desde 11 de Março, a última vez que os mercados foram mais fortemente abalados por ataques à bomba, naquela data em Espanha, e que agora se repetiram em Bagdade e na Turquia. A EDP era o papel que mais pressionava o índice, em queda superior a 3%.

O PSI-20 [PSI20] negociava em descida de 2,09% para 7.113,05 pontos, com 19 empresas em queda e apenas a Corticeira Amorim [COR] inalterada.

Segundo um operador contactado, «a nossa bolsa, tal como as restantes da Europa, está a ser condicionada pela subida do petróleo que continua a fixar máximos consecutivos». A mesma fonte alertava para o andamento dos futuros norte-americanos que indiciavam uma abertura em queda superior a 1% nas bolsas dos Estados Unidos (EUA).

A televisão árabe Al Jazeera noticiou que o presidente interino do Governo iraquiano, Izzeddine Salim, morreu hoje num ataque à bomba em Bagdade. Na Turquia, ontem à noite, na véspera da visita oficial de Tony Blair, ataques à bomba danificaram duas agências do banco britânico HSBC, em Istambul e em Ancara.

No mercado de matérias-primas, o crude [cl1] em Nova Iorque subia 0,77% para 41,70 dólares, a aliviar de um máximo de 41,85 dólares. No cambial, o euro reforçava os ganhos frente a divisa norte-americana, em subida de 1,09% para 1,2017dólares.

Em Portugal, o PSI-20 preparava-se para a maior queda diária desde 11 de Março, altura em que os mercados mundiais foram abalados pelos atentados à bomba em Madrid. Nesse dia, o PSI-20 caiu 2,5%, depois de ter estado a perder um máximo de 3,35%.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] era o papel que hoje mais pressionava o índice, em queda de 3,07% para 2,21 euros, destacada em termos de liquidez com 8,4 milhões de euros.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] e a Portugal Telecom (PT) [PTC] também ajudavam a pressionar o PSI-20, em queda de 1,04% para 1,90 euros e 2,17% para 8,12 euros.

As desvalorizações percentuais mais acentuadas eram registadas pela Sonae SGPS [SON], pela ParaRede [PARA] e pela PT Multimédia [PTM] que acumulavam perdas de 5,56%, 5 % e 4,94%, respectivamente.

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