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Euronext Lisbon segue mista com BCP e EDP a pressionar

A bolsa nacional seguia com perdas, com o índice principal a cair 0,07%. A Electricidade de Portugal e o Banco Comercial Português pressionavam o PSI-20, que acompanhava a tendência mista da Europa

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A bolsa nacional seguia com perdas, com o índice principal a cair 0,07%. A Electricidade de Portugal e o Banco Comercial Português pressionavam o PSI-20, que acompanhava a tendência mista da Europa

O PSI-20 [PSI20] cotava nos 6662,42 pontos, com oito papéis a subir, seis a descer e seis inalterados, já depois de ter atingido novo máximo do ano nos 6.677,88 pontos.

No sector bancário o BES [BES] marcava 13,01 euros, a apreciar 0,23% e o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] caía 0,57% para 1,75 euros. O banco Sabadell, depois de ter ganho a corrida para o Atlântico, irá realizar um aumento de capital para proceder à operação pública de aquisição (OPA). Caso o BCP deseje manter a sua posição accionista de 8,5% no Sabadell, terá de acompanhar o aumento, injectando 102 milhões de euros. O Banco BPI era o título mais líquido e perdia 0,69% para 2,86 euros.

A Portugal Telecom [PTC] apreciava 0,13% para os 7,73 euros, dando continuidade aos ganhos da última sessão, enquanto a Electricidade de Portugal [EDP] pressionava o índice com uma queda de 0,48% para os 2,06 euros.

A Rede Eléctrica Nacional deve ficar com o terminal de gás natural liquefeito de Sines, defendeu o presidente da empresa, José Penedos, em entrevista ao Jornal de Negócios.

A Corticeira Amorim [COR], uma das duas empresas que se vão estrear no índice nacional no princípio do próximo ano, seguia a perder 2,73% para 1,07 euros, a corrigir as valorizações dos últimos 6 dias. A outra estreante, a Gescartão [GCT], marcava no mesmo valor da cotação de fecho de ontem.

A Teixeira Duarte [TXDE], que foi uma das preteridas da Comissão Gestora dos Índices PSI, valorizava 2,56% para os 0,80 euros depois de duas sessões de quedas. A Cimpor crescia 0,74% para 4,10 euros, depois de a Lafarge ter anunciado que vai vender a sua posição de 40,9% do capital da espanhola Molins, mas vai-lhe adquirir a participação de 2,64% no capital da Cimpor por 70 milhões de euros.

Nas tecnológicas, a ParaRede [PARA] caia 3,57% para 0,27 euros e a Reditus [RED] descia 0,74% para 1,35 euros. As duas empresas firmaram ontem um acordo de cooperação, tendo salientado que não se trata de uma fusão.

A Jerónimo Martins [JMAR] crescia 1,25% para 10,50 euros e Sonae [SON] depreciava 1,67% para 2,36 euros.

Praças europeias seguem mistas pressionadas por petrolíferas

Na Alemanha, o DAX [DAX] liderava os ganhos em 0,77% nos 3.906,78 pontos com a operadora de telecomunicações Deustche Telekom a ganhar 1,7% para os 14,20 euros. A acompanhar a tecnológica, o banco Commerzbank também avançava 1,7% para os 15,47 euros, enquanto a transportadora aérea Lufthansa recuava 0,8% para os 13,06 euros, depois de ter anunciado na passada sexta-feira que não se vai fundir com nenhuma outra companhia aérea.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] negociava ganhando 0,36% nos 7.646,60 pontos. A liderar os ganhos estava a farmacêutica Zeltia que valorizava 1,6% para os 5,66 euros, depois de ter divulgado na passada semana que a sua filial PharmaMar dispõe de financiamento até finais de 2006 para continuar com a investigação e desenvolvimento de remédios contra o cancro.

O banco Santander Central Hispano acompanhava a farmacêutica enquanto subia 1,1% para os 9,15 euros, juntamente com a operadora de telecomunicações Telefónica que subia 0,7% para os 11,67 euros e o banco Popular que apreciava 0,6% para os 46,26 euros.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] estava pouco alterado nos 3.497,80 pontos. Nos ganhos, o banco Société Générale subia 0,8% para os 69,90 euros, juntamente com a fabricante de semicondutores STMicroelectronics que subia 0,7% para os 21,06 euros. Nas perdas, o grupo Pinault liderava enquanto descia 1,3% para os 74,70 euros e a fabricante Alcatel recuava 1,2% para os 9,98 euros.

O FTSE 100 [UKX] descia 0,19% nos 4.415,80 pontos com as petrolíferas a perderem pela descida consecutiva do crude. A British Petroleum era o título que mais contribuía para a desvalorização da praça londrina em 1,2% para as 4,49 libras (6,39 euros), juntamente com a Shell que perdia 1% para as 4,1 libras (5,83 euros). Nas valorizações, a Imperial Chemical subia 1,8% para as 1,93 libras (2,75 euros), enquanto a imobiliária Liberty International avançava 1,4% para as 6,88 libras (9,79 euros).

Nos países baixos, o AEX [AEX] avançava 0,15% para os 330,64 pontos. A contribuir mais para a subida do índice estava o banco ABN Amro que avançava 1,53% para os 18,53 euros, seguido do banco Fortis que ganhava 0,83% para os 15,78 euros. A travar uma subida mais expressiva do índice estava a fabricante de produtos electrónicos Philips, que deslizava 0,69% para os 22,87 euros e a petrolífera Royal Dutch Petroleum, participada em 40% pela Shell, que recuava 0,63% para os 40,74 euros.

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