Notícia
Euronext Lisbon regista a maior queda percentual dos últimos 12 meses
A bolsa nacional negociava em queda, à semelhança das restantes congéneres na Europa, numa altura em que os ataques bombistas em Madrid pressionavam a evolução dos mercados. Em Lisboa, o PSI-20 perdia mais de 2%, o pior registo desde 31 de Março de 2003.
As praças da Europa negociavam em queda, com o Dow Jones Stoxx 50 a regredir 2,01% para 2.714,87 pontos, depois de ontem os índices norte-americanos terem encerrado com a maior desvalorização percentual em mais de quatro meses.
Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] negociava em queda de 1,8% para 8.143,40 pontos, depois de três bombas terem explodido perto das estações ferroviárias de El Ponzo, Santa Eugenia e Atocha. A farmacêutica Zeltia, a empresa de TV por Cabo Sogecable, a empresa de «media» Prisa e a retalhista Inditex desvalorizavam todas cerca de 3%.
Na praça londrina, o FTSE 100 [UKX] cotava nos 4.462,60 pontos, a deslizar 1,82%, com as acções da Royal & Sun Alliance Insurance Group a afundarem mais de 11%, depois de seguradora ter apresentado prejuízos pelo quarto ano consecutivo.
Em Paris, o CAC 40 [CAC] seguia a desvalorizar 2,15% para 3.677,21 pontos. Os valores da Vivendi Universal, da Sodexho e da Alcatel perdiam todos mais de 4%.
Na Alemanha, o DAX [DAX] cotava nos 3.928,59 pontos, a descer 2,87%, pressionado pelas acções da seguradora Allianz que depreciavam 4,4% para 94,23 euros. Note-se que em momentos de conturbação política, acompanhados de ataques terroristas, o sector dos seguros é sempre um dos mais penalizados.
O AEX [AEX] de Amesterdão negociava em descida de 1,76% para 348,27 pontos, com a evolução do índice a ser condicionada pela desvalorização das acções da seguradora Aegon e da Philips que deslizavam 3,3% e 3,56%, respectivamente.