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Euro sobe com menos pressões inflacionistas nos EUA
O euro inverteu a tendência de queda, reagindo ao relatório da inflação nos EUA. Apesar da inflação ter subido mais do que o esperado, a «core rate» ficou inalterado, o que diminuiu as preocupações com o aumento das pressões inflacionistas que poderiam le
O euro inverteu a tendência de queda, reagindo ao relatório da inflação nos EUA. Apesar da inflação ter subido mais do que o esperado, a «core rate» ficou inalterado, o que diminuiu as preocupações com o aumento das pressões inflacionistas que poderiam levar a uma subida das taxas de juro mais agressiva por parte da FED.
O euro [eur] subia 0,25% para os 1,2638 dólares, depois de ter recuado um máximo de 0,42% logo a seguir à divulgação do relatório por parte do Departamento do Trabalho.
O índice de preços no consumidor (IPC) dos Estados Unidos aumentou 0,5% em Abril, face ao mês anterior. Excluído energia e alimentação os preços ficaram inalterados, quando os economistas aguardavam um aumento de 0,2%.
A subida de Abril no IPC foi a quarta consecutiva e ficou acima do estimado pelos analistas, que aguardavam um aumento de 0,4%. Em Março, segundo o Departamento do Trabalho, a inflação tinha crescido 0,6%.
Este aumento foi liderado pela maior subida em dois anos nos preços dos bens energéticos, sinalizando o efeito dos elevados preços do petróleo.
Excluído energia e alimentação («core rate») os preços ficaram inalterados, aliviando os receios acerca de um aumento das pressões inflacionistas nos Estados Unidos, que poderiam conduzir a Fed a ser mais agressiva no aumento dos juros.
Em termos homólogos a «core rate» está agora a subir 2,2%, abaixo dos 2,3% verificados em Março.