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Euro desce com estimativas a apontarem para aceleração do crescimento dos EUA

O euro caía pela segunda sessão consecutiva contra o dólar, numa altura em que as estimativas apontam para que a economia dos Estados Unidos tenha acelerado ao ritmo mais rápido dos últimos dois anos no primeiro trimestre o que aumenta a especulação de su

22 de Maio de 2006 às 12:47
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O euro caía pela segunda sessão consecutiva contra o dólar, numa altura em que as estimativas apontam para que a economia dos Estados Unidos tenha acelerado ao ritmo mais rápido dos últimos dois anos no primeiro trimestre o que aumenta a especulação de subidas de juro por parte da Reserva Federal (Fed).

A moeda única europeia [eur] recuava 0,12% para os 1,2763 dólares, depois de ter chegado a subir após declarações de um responsável do Banco Central Europeu.

Os economistas consultados pela Bloomberg estimam que o crescimento económico nos Estados Unidos tenha registado a maior aceleração em mais de dois anos, um factor que ajuda a aumentar a expectativa de novas subidas de juros nos EUA.

Klaus Liebscher, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que há riscos inflacionistas na Zona Euro e que a política monetária continua acomodatícia, sugerindo que na próxima reunião de Junho, a autoridade monetária para a Zona Euro vai aumentar os juros de referência para a região.

«O curso da política monetária continua muito acomodatício», mesmo depois de dois aumentos dos juros para os actuais 2,5%, afirmou o responsável, acrescentando que «vejo um certo aumento nos riscos da estabilidade de preços, não há dúvidas sobre isso».

Por enquanto o BCE não vê «tensões» nos chamados efeitos secundários, disse o responsável, adiantando que «estou um bocado mais preocupado com o lado dos preços do produtor» e no reflexo desses «preços na inflação ‘core’, e a inflação ‘core’ também tem aumentado durante os tempos recentes», o que significa que os «riscos de subida para a estabilidade de preços ainda não enfraqueceu».

Klaus Liebscher afirmou que o conselho da autoridade monetária «tem que fazer e vai fazer o que for necessário» na reunião agendada para 8 de Junho.

O director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo de Rato, afirmou que as alterações das taxas de juro vão ajudar a impulsionar o crescimento económico mundial.

«As alterações recentes nas taxas de juro estão na direcção certa na nossa opinião para ajudar ao processo de ajustamento», afirmou o responsável sem especificar nenhuma moeda.

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