O euro recuava 0,67% face ao dólar, depois da taxa de desemprego dos Estados Unidos (EUA) ter descido inesperadamente em Fevereiro, reforçando as expectativas de que a recuperação da economia norte-americana irá ocorrer mais rapidamente que na Europa.

A moeda única [EUR] cotava nos 0,8757 dólares e registava uma queda de 0,27% relativamente á divisa nipónica, ao valer 112,21 ienes.

A taxa de desemprego dos EUA desceu em Fevereiro para os 5,5%, face aos 5,6% registados no mês anterior. Esta evolução contrariou as estimativas dos analistas, que apontavam para uma subida até aos 5,8%.

No segundo mês deste ano, a economia norte-americana gerou 66 mil novos empregos, o valor mais elevado em um ano. Este indicador não registava uma subida desde Outubro de 2001.

Estes dados, conjugados com outros indicadores divulgados nos últimos dias, vieram reforçar o optimismo sobre a aceleração do ritmo de crescimento da maior economia mundial.

O presidente da Reserva Federal (FED), Alan Greenspan, afirmou ontem que os EUA já iniciaram a saída da recessão que começou em Março do ano passado.

O produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu 1,4% no último trimestre do ano passado, suplantando as previsões da generalidade dos analistas, depois da queda verificada nos três meses anteriores.

No entanto, as três principais economias da Zona Euro, a Alemanha, a França e a Itália, registaram contracções nos últimos três meses de 2001, pelo que os analistas acreditam que a retoma económica deverá ocorrer a um ritmo mais lento que nos Estados Unidos.