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Ao minuto19.12.2023

Europa em máximos de janeiro de 2022. Petróleo e ouro também sobem

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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19.12.2023

Europa em máximos de janeiro de 2022. Mas foco ainda está nos bancos centrais

Os principais índices europeus fecharam a negociar em terreno positivo, com o Stoxx 600 em máximos de janeiro de 2022, com os bancos centrais ainda em foco e numa altura em que o mercado analisa as declarações de alguns membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana que alertaram que pode ser ainda cedo para iniciar uma descida de juros diretores.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – somou 0,36% para 477,04 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, destaque para as viagens (1,71%), para os recursos naturais (1,16%) e para os serviços financeiros (1,11%). A maior queda registou-se nas telecomunicações, que cederam 0,17%.

Entre as principais praças europeias, apenas a bolsa portuguesa contrastou, ao ceder 0,30%.

Frankfurt avançou 0,56%, Madrid valorizou 0,52%, Amesterdão subiu 0,42%, Milão somou 0,41%, Londres registou uma subida de 0,31% e Paris registou um acréscimo ligeiro de 0,08%.

O mercado esteve atento às ações do UBS, que subiram 3% após o investidor ativista Cevian Capital AB ter comprado uma fatia de 1,2 mil milhões de euros em ações do banco suíço.

19.12.2023

Juros das dívidas da Zona Euro aliviam

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta terça-feira. 

As "yields"  da dívida portuguesa a dez anos cederam 9,5 pontos base para 2,588%. Já os juros das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuaram 6,3 pontos base para 2,013%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida espanhola cedeu 10,2 pontos base para 2,945%, ao passo que os juros da dívida italiana desceram 13,4 pontos base para 3,621% e os da dívida francesa diminuíram 8,5 pontos base para 2,521%.

19.12.2023

Petróleo sobe mais de 1,5%

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

O petróleo soma mais de 1%, ampliando os ganhos de segunda-feira, numa altura em que os investidores avaliam os potenciais efeitos do facto de grandes transportadoras marítimas passarem a evitar o Mar Vermelho, devido aos ataques das milícias houthis do Iémen a navios que têm passado pela região do Mar Vermelho, na rota de Bab al-Mandab.

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque - soma 1,56% para 73,6 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – avança 1,73% para 79,3 dólares por barril.

Cinco grandes transportadoras marítimas decidiram interromper a circulação dos seus navios no Mar Vermelho. A mais recente, esta segunda-feira, foi a britânica BP, mas também a CMA CGM, a Hapag-Lloyd, a Maersk e a MSC já o tinham feito.

Estes ataques – vistos como a maior perturbação no mercado petrolífero desde o ataque surpresa do Hamas a Israel a 7 de outubro – levaram mesmo os EUA a constituir uma "task-force" para proteger as embarcações comerciais.

19.12.2023

Iene cede com o Banco do Japão a manter as taxas de juro inalteradas

O iene está a negociar em baixa em relação ao euro, dólar e libra, depois de o Banco do Japão ter mantido as taxas de juro no país inalteradas e do seu governador Kazuo Ueda ter dado indicações de que a política monetária do país vai permanecer flexível.

O iene recua 1,31% para 0,0063 euros. Já em relação à nota verde cede 0,81% para 0,0069 dólares, enquanto que contra a moeda do Reino Unido cai 1,55% para 0,0055 libras.

Na reunião de dois dias que terminou nesta terça-feira, o banco central manteve os seus juros diretores inalterados e o seu governador disse também que ia ser difícil retirar as taxas de juro do país de terreno negativo.

19.12.2023

Ouro avança apesar de incertezas sobre o futuro da política monetária

O preço spot do metal precioso atingiu ontem 2.100,8 dólares por onça no mercado londrino.

O ouro está a valorizar esta terça-feira, numa altura em que os investidores digerem uma série de declarações dos membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana sobre potenciais cortes de juros diretores no próximo ano.

O metal amarelo sobe 0,75% para 2.042,34 dólares por onça. A prata, a platina e o paládio também seguem esta tendência positiva.

Os investidores estão ainda focados nos comentários de membros dos bancos centrais que têm afastado o cenário de cortes das taxas de juro no primeiro semestre do próximo ano. Uma vez que este metal precioso não rende juros, é penalizado por taxas de juro elevadas.

O último aviso veio do presidente da Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que se juntou a outras vozes de membros do banco central norte-americano que se mostram incertos quanto à redução das taxas. "A expetativa do mercado quanto ao número de cortes nas taxas é maior do que a previsão do Summary of Economic Projections [da Fed]", disse em entrevista à CNBC.

19.12.2023

Wall Street em alta. Discursos de membros da Fed centram atenções

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

Os principais índices em Wall Street abriram a negociar em alta esta terça-feira, numa altura em que os investidores continuam centrados nos fortes ganhos das últimas semanas e na possibilidade de a Reserva Federal já ter terminado o ciclo de subida das taxas de juro de referência.

O Dow Jones avança 0,14% para os 37.359,65 pontos, continuando a renovar máximos históricos. Por sua vez, o S&P 500 soma 0,17% para os 4.748,70 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,29% para os 14.948,92 pontos.

Apesar dos esforços mais recentes dos responsáveis da Fed para reduzirem o otimismo do mercado relativamente a possíveis cortes de juros, os "traders" continuam a apontar em 74% para a possibilidade de a Fed cortar as taxas de juro em 25 pontos base até março.

As atenções devem virar-se também para o presidente da Fed de Atalanta, Raphael Bostic e de Chicago, Austan Golsbee, que discursam ainda esta terça-feira.

Em foco vão estar também os números finais do PIB dos Estados Unidos referente ao terceiro trimestre, conhecidos na quinta-feira, bem como o índice de despesas do consumidor nos EUA, o indicador de inflação preferido da Fed, divulgado na sexta-feira.

19.12.2023

Taxa Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,923%, ficou acima das taxas a seis meses (3,922%) e a 12 meses (3,635%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,635%, mais 0,022 pontos do que na segunda-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também avançou hoje, para 3,922%, mais 0,018 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,923%, menos 0,015 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira de 2024, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

19.12.2023

Europa abre mista com investidores a avaliarem níveis de sobrecompra

Os principais índices europeus abriram a negociar maioritariamente mistos, com os bancos centrais ainda em foco e os investidores a avaliarem os indicadores técnicos que mostram que o "rally" das últimas cinco semanas poderá ter ido demasiado longe.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,095 para 475,75 pontos. A registar os maiores ganhos estão os setores das viagens e do imobiliário, bem como o da tecnologia. Já entre as maiores quedas está o de petróleo e gás, o das telecomunicação e o automóvel.

Entre os principais movimentos de mercado, a alemã Covestro sobe 2,45%, depois de a Bloomberg ter revelado que a Abu Dhabi National Oil está a preparar-se para aumentar o preço de compra da empresa.

Já o UBS soma 2,15%, depois de o investidor ativista Cevian ter adquirido uma participação de 1,2 mil milhões de euros no gigante suíço.

Os ganhos recentes das bolsas europeias, motivados pela possibilidade de o ciclo de subida das taxas de juro de referência ter chegado ao fim e pelo cenário de cortes na primeira metade do próximo ano poderá ter levado alguns índices a níveis considerados de "sobrecompra".

O analista da Berenberg, Ulrich Urbahn, afirmou à Bloomberg que "as ações europeias têm, após um forte 'rally, um potencial de ganhos limitado". Ainda assim, "há algumas oportunidades, como as 'small caps', que estão baratas", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,21%, o britânico FTSE 100 avança 0,08%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,5%.


Já o francês CAC-40 desliza 0,01%, o italiano FTSEMIB cede 0,09% e o espanhol IBEX 35 recua 0,27%

19.12.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, numa altura em que o mercado vai avaliando a decisão de política monetária do Banco do Japão de manter as taxas de juro inalteradas.

Os investidores analisam também as palavras do governador Kazuo Ueda que afirmou que é dificil desenhar o plano para deixar a política de juros negativos.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos cedem 5,2 pontos base para 2,632%, perto de mínimos de 7 de setembro de 2022. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recua 5 pontos para 2,026%.

A rendibilidade da dívida espanhola cede 5,3 pontos base para 2,995%, ao passo que  os juros da dívida italiana recuam 5,6 pontos para 3,700% e os da dívida francesa cedem 5,8 pontos para 2,547%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 2,9 pontos base para 3,658%.

19.12.2023

BoJ mantém juros inalterados e não sinaliza mudanças. Dólar e euro somam 1% face ao iene

O dólar e o euro estão a negociar em alta face ao iene, depois de o Banco do Japão ter optado por manter as taxas de juro de referência inalteradas esta terça-feira, após uma reunião de política monetária de dois dias.

A "nota verde" soma 1,28% para 144,61 ienes, enquanto a moeda única europeia valoriza 1,46% para 158,24 ienes.

Apesar do resultado do encontro do BoJ ter ficado dentro das expectativas do mercado, alguns investidores estimavam que o banco central pudesse vir a indicar uma alteração à política mais "dovish" que tem sido levada a cabo e eventualmente o fim das taxas de juro negativas.

Ainda assim, "a tendência de baixa para a moeda nipónica não deverá manter-se, em parte porque permanecem expectativas de uma revisão da política monetária entre janeiro e março do próximo ano", indicou à Reuters o analista da SMBC Hirofumi Suzuki.

19.12.2023

Ouro inalterado mas ainda acima dos 2.000 dólares

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro está a negociar inalterado esta terça-feira, mantendo-se nos 2.027,14 dólares por onça. Os investidores estão ainda focados nos comentários de membros dos bancos centrais que têm afastado o cenário de cortes das taxas de juro no primeiro semestre do próximo ano.

Uma vez que este metal precioso não rende juros, é penalizado por taxas de juro elevadas.

O metal está a desvalorizar cerca de 5% face a um recorde atingido em dezembro, quando o mercado ganhou balanço devido a expectativas de que a Reserva Federal pudesse vir a proceder a cortes dos juros de referência já em março.

19.12.2023

Petróleo recua após Estados Unidos anunciarem "task-force" para salvaguardar o comércio no Mar Vermelho

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

Os preços do petróleo estão a negociar ligeiramente em baixa, depois de esta segunda-feira terem chegado a escalar mais de 4%, após ataques dos militantes houthis do Iémen a navios que têm passado pela região do Mar Vermelho terem levado algumas transportadoras marítimas e BP a interromperem as travessias na região.

A rota de Bab al-Mandab, com o nome do estreito por onde passa, ao largo do Iémen, é uma das principais rotas globais para o fornecimento de matérias-primas, particularmente crude e combustíveis da região do Golfo em direção ao Mediterrâneo, seja através do Canal do Suez, ou do oleoduto SUMED - que vai do Mar Vermelho até ao Mediterrâneo, atravessando o Egito.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, recua 0,3% para 77,72 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,17% para 72,35 dólares por barril.

Esta terça-feira o secretário de defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, anunciou a criação de uma operação militar conjunta para salvaguardar o comércio no Mar Vermelho depois de um conjunto de ataques dos houthis. O responsável norte-americano revelou que os países participantes eram o Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seicheles e Espanha.

"Dado que tem existido uma rápida resposta coletiva de vários países para mitigar estes ataques, tal pode não estar a gerar preocupação de que as disrupções durem muito tempo e isso está a refletir-se nos preços do petróleo na sessão de hoje", explicou à Reuters o analista Jun Rong Yeap da IG.

19.12.2023

Europa aponta para ganhos ligeiros. Ásia mista

Após as quedas desta segunda-feira os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em alta, numa altura em que os investidores continuam a a avaliar o cenário de política monetária dos bancos centrais para 2024.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%.

Na Ásia, a sessão foi mista, com as cotadas chinesas em Hong Kong a registarem as maiores perdas e os títulos japoneses os maiores ganhos, depois de o Banco do Japão ter optado por manter as taxas de juro inalteradas na sua última reunião de política monetária do ano.

Depois de ter valorizado quase 3% na semana passada, devido ao tom mais "dovish" das declarações da Reserva Federal norte-americana, o MSCI Asia Pacific, índice agregador das praças da região, está esta semana a desvalorizar, depois de alguns responsáveis terem sido mais contidos relativamente às expectativas de cortes de juros para 2024.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cai 0,82% e o Shanghai Composite avança 0,054%. No Japão, o Topix subiu 0,73% e o Nikkei valorizou 1,41%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,066%.

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