Notícia
Estrangeiros reduzem ordens nos mercados portugueses em Outubro
Foi no segmento accionista que se registou a descida mais acentuada no valor das ordens, segundo os dados da CMVM.
23 de Novembro de 2011 às 19:03
O valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM caiu 16,3% em Outubro face ao mês anterior, para 8.550,4 milhões de euros.
Nos primeiros dez meses do ano, este valor desceu 34,3% face ao período homólogo de 2010 para 79,5 mil milhões de euros, segundo os últimos dados da entidade reguladora do mercado de capitais.
O segmento accionista foi o que registou a queda mais acentuada no valor das ordens recebidas em Outubro, 25%, para 3.333,9 milhões de euros. Entre Janeiro e Outubro, as ordens sobre acções totalizaram 40.240,9 milhões de euros, menos 37% do que em igual período de 2010, refere a CMVM.
As ordens sobre dívida pública desceram 19% em valor (1.295,5 milhões de euros), mas aumentaram 15% em número. Nos primeiros dez meses de 2011, o valor das ordens caiu 25% em relação ao período homólogo do ano passado.
Quanto à dívida privada, a queda do valor das ordens foi de 7% face a Setembro, para 3.551,7 milhões de euros. De Janeiro a Outubro, este segmento registou uma quebra de 37%, apesar da subida de 33% no número de ordens.
O BES (17,0%), o BES Investimento (12,5%) e o BCP (9,0%) tiveram as maiores quotas de mercado nas transacções sobre acções em Outubro. Já na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BES (78,3%), seguido do Intermoney Portugal (6,5%) e do BESI (4,4%).
O valor intermediado sobre instrumentos financeiros derivados subiu 9,1% face ao mês anterior, para 22,96 mil milhões de euros, tendo o número de contratos negociados recuado 27,6%. Desde o início do ano, o montante intermediado reduziu-se 13,7% face ao período homólogo de 2010, para 247,4 mil milhões de euros, enquanto o número de ordens aumentou 6,0%, diz o relatório da autoridade reguladora.
O valor negociado através de contratos de futuros, o instrumento que tem maior peso no mercado de derivados (78% do total), subiu 24% em relação a Setembro, para 17.911,3 milhões de euros. As taxas de juro de curto prazo e os índices foram os subjacentes mais utilizados em Outubro, com um peso de, respectivamente, 82,0% e 7,4%. Nos primeiros dez meses do ano, o valor intermediado sobre os contratos de futuros caiu 12% em relação ao período homólogo, para 179,2 mil milhões de euros.
Em Outubro, o valor das ordens de residentes desceu 1% para 6.313,6 milhões de euros e o de não residentes recuou 42% para 2.236,7 milhões de euros.Das ordens recebidas neste período, 56,7% foram executadas fora de mercado, o que representa uma queda de 19% em relação a Setembro. No mesmo período, 7,2% das ordens foram internalizadas, mais 26% do que no mês anterior. Já nos mercados regulamentados, 15,2% foram executadas nos mercados nacionais e 20,9% nos internacionais.
A França, a Alemanha e os Estados Unidos foram os três principais destinos das ordens executadas sobre acções fora de Portugal em Outubro, enquanto o Luxemburgo, a Alemanha e o Reino Unido lideraram na concretização de ordens sobre títulos de dívida, salienta a CMVM.
Nos primeiros dez meses do ano, este valor desceu 34,3% face ao período homólogo de 2010 para 79,5 mil milhões de euros, segundo os últimos dados da entidade reguladora do mercado de capitais.
As ordens sobre dívida pública desceram 19% em valor (1.295,5 milhões de euros), mas aumentaram 15% em número. Nos primeiros dez meses de 2011, o valor das ordens caiu 25% em relação ao período homólogo do ano passado.
Quanto à dívida privada, a queda do valor das ordens foi de 7% face a Setembro, para 3.551,7 milhões de euros. De Janeiro a Outubro, este segmento registou uma quebra de 37%, apesar da subida de 33% no número de ordens.
O BES (17,0%), o BES Investimento (12,5%) e o BCP (9,0%) tiveram as maiores quotas de mercado nas transacções sobre acções em Outubro. Já na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao BES (78,3%), seguido do Intermoney Portugal (6,5%) e do BESI (4,4%).
O valor intermediado sobre instrumentos financeiros derivados subiu 9,1% face ao mês anterior, para 22,96 mil milhões de euros, tendo o número de contratos negociados recuado 27,6%. Desde o início do ano, o montante intermediado reduziu-se 13,7% face ao período homólogo de 2010, para 247,4 mil milhões de euros, enquanto o número de ordens aumentou 6,0%, diz o relatório da autoridade reguladora.
O valor negociado através de contratos de futuros, o instrumento que tem maior peso no mercado de derivados (78% do total), subiu 24% em relação a Setembro, para 17.911,3 milhões de euros. As taxas de juro de curto prazo e os índices foram os subjacentes mais utilizados em Outubro, com um peso de, respectivamente, 82,0% e 7,4%. Nos primeiros dez meses do ano, o valor intermediado sobre os contratos de futuros caiu 12% em relação ao período homólogo, para 179,2 mil milhões de euros.
Em Outubro, o valor das ordens de residentes desceu 1% para 6.313,6 milhões de euros e o de não residentes recuou 42% para 2.236,7 milhões de euros.Das ordens recebidas neste período, 56,7% foram executadas fora de mercado, o que representa uma queda de 19% em relação a Setembro. No mesmo período, 7,2% das ordens foram internalizadas, mais 26% do que no mês anterior. Já nos mercados regulamentados, 15,2% foram executadas nos mercados nacionais e 20,9% nos internacionais.
A França, a Alemanha e os Estados Unidos foram os três principais destinos das ordens executadas sobre acções fora de Portugal em Outubro, enquanto o Luxemburgo, a Alemanha e o Reino Unido lideraram na concretização de ordens sobre títulos de dívida, salienta a CMVM.