Notícia
EDP lança operação para recomprar 400 milhões de euros de dívida de forma antecipada
A empresa nacional lança um convite para adquirir a sua própria dívida antecipadamente, podendo esta recompra acontecer até três anos antes do previsto. Operação pode abater 400 milhões de euros à dívida bruta da elétrica.
A EDP - Energias de Portugal anunciou nesta quarta-feira que quer comprar já, de forma antecipada, cerca de 400 milhões de euros da sua própria dívida, lançando um convite às entidades e indivíduos que a detêm através de quatro instrumentos com maturidades diferentes. O prazo mais longo termina em 2024, o que significa que a empresa de Miguel Stilwell pode recomprar dívida até três anos antes do previsto.
De acordo com o comunicado enviado nesta quarta-feira à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), esta operação faz parte de uma estratégica que a empresa tem para reduzir este montante. Mas, segundo o mesmo documento, este valor de 400 milhões de euros é apenas "indicativo" e, no fim de contas, poderá ser ultrapassado ou até ficar aquém, dependendo da procura dos detentores da sua dívida.
"A EDP informa que foi hoje lançado um convite para apresentação de ofertas de venda em dinheiro dos valores mobiliários representativos de dívida abaixo identificados, com sujeição à aceitação por parte da EDP", pode ler-se no comunicado hoje divulgado.
E, de acordo com o mesmo documento, estes valores mobiliários identificados pela empresa têm um valor conjunto de 3,2 mil milhões de euros, com maturidades entre 2022 e 2024 (consultar tabela). Assim sendo, a EDP propôe-se a recomprar, de forma antecipada, 12,5% da dívida inscrita nestes instrumentos disponíveis.
Segundo a cotada nacional, "as ofertas enquadram-se nas iniciativas destinadas a otimizar a carteira de passivos do grupo EDP, utilizando liquidez disponível para reduzir o montante da sua dívida bruta como parte da estratégia de gestão da dívida do grupo EDP".
Entre janeiro e março deste ano, a empresa anunciou que tinha uma dívida líquida de 13,1 mil milhões, o que representava um crescimento de 7%, comparando com os níveis registados em dezembro do ano passado. No primeiro trimestre de 2020, a empresa anunciou que tinha conseguido obter o valor mais baixo dos últimos treze anos, poupando assim 35 milhões de euros em juros.
(Notícia atualizada com mais informação)
De acordo com o comunicado enviado nesta quarta-feira à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), esta operação faz parte de uma estratégica que a empresa tem para reduzir este montante. Mas, segundo o mesmo documento, este valor de 400 milhões de euros é apenas "indicativo" e, no fim de contas, poderá ser ultrapassado ou até ficar aquém, dependendo da procura dos detentores da sua dívida.
E, de acordo com o mesmo documento, estes valores mobiliários identificados pela empresa têm um valor conjunto de 3,2 mil milhões de euros, com maturidades entre 2022 e 2024 (consultar tabela). Assim sendo, a EDP propôe-se a recomprar, de forma antecipada, 12,5% da dívida inscrita nestes instrumentos disponíveis.
Segundo a cotada nacional, "as ofertas enquadram-se nas iniciativas destinadas a otimizar a carteira de passivos do grupo EDP, utilizando liquidez disponível para reduzir o montante da sua dívida bruta como parte da estratégia de gestão da dívida do grupo EDP".
Entre janeiro e março deste ano, a empresa anunciou que tinha uma dívida líquida de 13,1 mil milhões, o que representava um crescimento de 7%, comparando com os níveis registados em dezembro do ano passado. No primeiro trimestre de 2020, a empresa anunciou que tinha conseguido obter o valor mais baixo dos últimos treze anos, poupando assim 35 milhões de euros em juros.
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