Notícia
Economias emergentes da Ásia vão crescer mais que a China em 2022
A China, a segunda maior economia do mundo e o principal motor económico da Ásia, verá o seu crescimento superado por países emergentes, como Índia (7%), Filipinas (6,5%), Vietname (6,5%), Paquistão (6%), Malásia (6%) e Indonésia (5,4%).
21 de Setembro de 2022 às 08:45
O crescimento da economia chinesa em 2022 será superado pelos países em desenvolvimento da Ásia, pela primeira vez em 30 anos, disse esta quarta-feira o Banco Asiático de Desenvolvimento.
Num relatório, o banco prevê que a economia da China cresça 3,3% este ano, uma revisão em baixa da previsão de 5% feita em abril, devido às políticas implementadas por Pequim para combater surtos de covid-19.
O Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, na sigla em inglês), cuja sede fica na capital das Filipinas, Manila, reviu também em baixa a previsão para o crescimento da economia chinesa para 2023, de 4,8% para 4,3%.
A China, a segunda maior economia do mundo e o principal motor económico da Ásia, verá o seu crescimento superado por países emergentes, como Índia (7%), Filipinas (6,5%), Vietname (6,5%), Paquistão (6%), Malásia (6%) e Indonésia (5,4%).
Ao abrigo da estratégia de "zero casos" de covid-19, a China tem apostado na testagem em massa da população e em confinamentos para evitar a propagação de casos de Ómicron, a variante dominante do novo coronavírus, considerada muito contagiosa.
Essas medidas, juntamente com o aperto das políticas monetárias da maioria dos bancos centrais mundiais para combater a inflação e os efeitos económicos da guerra na Ucrânia, irão afetar o crescimento da China, previu o ADB.
"O crescimento na China enfrenta desafios vindos dos confinamentos recorrentes e de um fraco setor imobiliário ", disse o economista-chefe do banco Albert Park, num comunicado.
Um especialista para a China do ADB Hao Zhang disse que os confinamentos decretados por Pequim "reduziram drasticamente" o crescimento, embora espere uma recuperação na segunda metade do ano, "com a melhoria dos serviços e da procura de casas".
Park advertiu que "os riscos estão à espreita" para os países em desenvolvimento da Ásia, porque "uma desaceleração significativa na economia global prejudicará gravemente a procura pelas exportações da região".
"Um ajuste monetário mais forte do que o esperado nas economias desenvolvidas poderá levar a uma instabilidade financeira", disse.
O ADB previu ainda que a inflação na China atinja 2,3% em 2022, enquanto nas economias em desenvolvimento da Ásia atingirá uma média de 4,5%.
Num relatório, o banco prevê que a economia da China cresça 3,3% este ano, uma revisão em baixa da previsão de 5% feita em abril, devido às políticas implementadas por Pequim para combater surtos de covid-19.
A China, a segunda maior economia do mundo e o principal motor económico da Ásia, verá o seu crescimento superado por países emergentes, como Índia (7%), Filipinas (6,5%), Vietname (6,5%), Paquistão (6%), Malásia (6%) e Indonésia (5,4%).
Ao abrigo da estratégia de "zero casos" de covid-19, a China tem apostado na testagem em massa da população e em confinamentos para evitar a propagação de casos de Ómicron, a variante dominante do novo coronavírus, considerada muito contagiosa.
Essas medidas, juntamente com o aperto das políticas monetárias da maioria dos bancos centrais mundiais para combater a inflação e os efeitos económicos da guerra na Ucrânia, irão afetar o crescimento da China, previu o ADB.
"O crescimento na China enfrenta desafios vindos dos confinamentos recorrentes e de um fraco setor imobiliário ", disse o economista-chefe do banco Albert Park, num comunicado.
Um especialista para a China do ADB Hao Zhang disse que os confinamentos decretados por Pequim "reduziram drasticamente" o crescimento, embora espere uma recuperação na segunda metade do ano, "com a melhoria dos serviços e da procura de casas".
Park advertiu que "os riscos estão à espreita" para os países em desenvolvimento da Ásia, porque "uma desaceleração significativa na economia global prejudicará gravemente a procura pelas exportações da região".
"Um ajuste monetário mais forte do que o esperado nas economias desenvolvidas poderá levar a uma instabilidade financeira", disse.
O ADB previu ainda que a inflação na China atinja 2,3% em 2022, enquanto nas economias em desenvolvimento da Ásia atingirá uma média de 4,5%.