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Depósitos de particulares registam maior aumento desde final de 2022

Dados revelados pelo Banco de Portugal revelam que os depósitos de particulares tiveram a maior variação anual desde outubro de 2022. Os empréstimos para a habitação aumentaram pela primeira vez desde junho de 2023.

O período excecional no qual é permitido o reembolso sem penalização de PPR e PPR/E está em vigor até final de 2024.
Thierry Roge/Reuters
25 de Julho de 2024 às 12:22
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Os depósitos de particulares tiveram a maior valorização anual desde outubro de 2022, de acordo com dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira.

Segundo as estatísticas do BdP, em junho de 2024, o stock de depósitos de particulares cresceu 6,7% para os 186,7 mil milhões de euros. Quando comparado com o mês anterior, o aumento foi de 2,4 mil milhões.

O crescimento deve-se a um aumento das responsabilidades à vista, que aumentaram 2,3 mil milhões de euros em junho.

A mesma tendência foi registada do lado das empresas, com os depósitos dos bancos a apresentarem um aumento de 100 milhões de euros em junho em relação ao mês anterior. A nível de crescimento anual, a subida foi de 2,8% - a maior desde fevereiro de 2023. No final do mês em exercício, o stock de depósitos de empresas totalizava os 65,8 mil milhões.

Empréstimos para habitação voltam a crescer

Os empréstimos para habitação apresentaram, pela primeira vez desde junho de 2023, uma taxa de variação anual positiva, ao crescerem 0,3%. No final de junho, o stock deste tipo de empréstimos totalizava 99,7 mil milhões de euros, mais 300 milhões do que em maio.

Já o montante de empréstimos ao consumo manteve-se inalterado nos 21,7 mil milhões de euros registados em maio. Se a comparação for feita a nível anual, o aumento foi de 6,3%.

Olhando para as empresas, o montante total de empréstimos concedidos pelos bancos diminuiu 0,5% no mês em análise, mas registou uma variação mensal positiva. No final de junho de 2024, totalizavam 72,8 mil milhões de euros – mais 400 milhões do que no final de maio.

Pela primeira vez desde dezembro de 2022, as grandes empresas apresentaram uma taxa de variação anual positiva de 0,7% nos empréstimos que contraíram junto dos bancos. As microempresas mantiveram a taxa de variação anual positiva registada em maio (5,3%), enquanto as pequenas e médias empresas continuaram a registar variações negativas de 3,6% e 6%, respetivamente.

A nível de setores de atividade, o setor da construção e atividades imobiliárias foi o único que apresentou uma taxa de variação anual positiva, ao crescer 3%. Já o setor das indústria e eletricidade registou uma variação homóloga negativa de 2,9%, enquanto os empréstimos concedidos no setor do comércio, transportes e alojamentos caiu 2,4%.

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